Segunda-feira, 27 de Julho de 2009
Portugal tem mais 22 novas Vilas e 5 Cidades.

«Portugal tem a partir de hoje mais 22 novas vilas e cinco cidades, situadas nos distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Évora e Faro.

No total foram aprovadas no Parlamento 27 alterações na classificação das cidades e vilas portuguesas.
Foram elevadas a cidade as localidades de Valença (Viana do Castelo), Senhora da Hora (Matosinhos), S. Pedro do Sul (sede do concelho), Samora Correia (Benavente) e Borba (Évora).
À categoria de vilas passaram as localidades de Castro Laboreiro (Melgaço) e Soajo (Arcos de Valdevez), ambas no distrito de Viana do Castelo, Arões de S. Romão (Fafe), no distrito de Braga, Lordelo, distrito de Vila Real, e Ancede (Baião), Guifões (Matosinhos), Vilarinho (Santo Tirso), Senhora Aparecida (Lousada) e Madalena (Vila nova de Gaia), todas no distrito do Porto.
No distrito de Aveiro passaram à categoria de vila as povoações de Soza (Vagos) e Valongo do Vouga (Águeda), enquanto o distrito de Coimbra viu subir a vila as localidades de S. Pedro, Marinha das Ondas, Lagos e Tarazede, todas no município da Figueira da Foz.
O Parlamento aprovou também a elevação a vila das povoações de Foz do Arelho e À-dos-Francos, ambas nas Caldas da Rainha, distrito de Leiria, e Olival (Ourém), distrito de Santarém.
Passaram ainda a vila as localidades de Prior Velho (Loures), Casal de Cambra (Sintra) e Montelavar (Sintra), no distrito de Lisboa, e Bensafrim (Lagos), distrito de Faro.
De acordo com a legislação, salvo "importantes razões de natureza histórica, cultural e arquitectónica", uma localidade pode ser elevada à categoria de cidade de tiver mais de oito mil eleitores e pelo menos metade dos seguintes equipamentos: instalações hospitalares, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museus e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transportes públicos e parques ou jardins públicos.
Já para ser elevada a vila uma localidade tem de ter mais de 3.000 eleitores em aglomerado populacional contínuo e pelo menos metade dos seguintes estabelecimentos: posto médico, farmácia, casa do povo, dos pescadores, de espectáculos, centro cultural ou outras colectividades, agência bancária, transportes públicos colectivos, estação dos correios, estabelecimentos comerciais ou de hotelaria e uma escola pública
 
in 12 | 06 | 2009 - Destak/Lusa
 
Coloquei este último parágrafo a letras gordas para evidenciar o que por lei, é necessário para elevar uma povoação a Vila, caso esta o deseje. A lei diz que é preciso preencher metade destes requesitos, e Caxinas / Poça da Barca têm practicamente todos esses requesitos. Não é por acaso que a geração mais jovem das Caxinas se refere à sua terra, em tom por vezes jocoso, como “Caxinas city”; tal só indica que hoje em dia, nesta comunidade onde vivem, não falta quase nada do que existe nas “cidades”.
É caso para pensar se deveria alterar o título a este blogue... mas continuo a preferir a “Freguesia”. Convém passar por ela, antes de ser “Vila”... ou não?

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publicado por cachinare às 08:16
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De Anónimo a 2 de Agosto de 2009 às 00:47
boa noite!
apesar de compreender as razões do sr Jaime Pontes (e da maioria dos caxineiros que votam PS nas autárquicas), gostaria de fazer aqui uma reflexão acerca daquilo que a Câmara de Vila do Conde nos ofereceu em troca dos seus votos.
deixem-me pensar... nada!
as Caxinas e Poça da Barca, "sua igual", foram crescendo com o esforço de quem vai ao mar sem a certeza de um salário. o sr presidente é verdade que aparece nos momentos de tragédia ou em acontecimentos de maior visibilidade.
já agora, quantos caxineiros têm posições de responsabilidade junto da câmara?
a igreja do barco, que é o maior símbolo da terra foi construido com os donativos de quem?
onde é que andam as peças do museu?
por que razão não se adquiriu o argus ?
por agora fico por aqui, com a promessa de voltar em breve.
ah! não tenho nenhum interesse político.
um abraço
Rui Maciel


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