Terça-feira, 18 de Agosto de 2009
A preto e branco.

 

Uma das mais belas imagens (entre muitas) da antiga frota bacalhoeira portuguesa. Mostra-nos a frota ancorada no rio Tejo por alturas da tradicional Benção antes da partida em campanha, em inícios dos anos 40. Os dois lugres ao meio, são identificáveis como sendo o “Oliveirense” e o “Novos Mares”, com as suas inconfundíveis proas redondas e o último, o “Florentina”, construído em Vila do Conde em 1935 sob o nome “Terra Nova”. O lugre com a proa em grande plano permite comprovar a beleza de construção e detalhes que eram dados a estes navios de duro trabalho nos mares frios. Repare-se no adorno esculpido do reforço do beque sob o gurupés, e à popa era também comum o adorno, esculpido ou pintado. Eram navios com pouco espaço para as tripulações, mas graciosos, tal como o eram as traineiras, as canoas, os varinos, os galeões do cerco, enfim, a lista é enorme. A construção naval em madeira era também uma Arte.
Quer-me parecer inúmeras vezes, que bom-gosto, quem o tinha eram as gentes de antigamente. A pobreza e frieza de muito do design moderno, bem como dos materiais utilizados nos barcos e navios... é uma tristeza. Ganham em funcionalidade (e segurança), mas perdem todo o resto.


publicado por cachinare às 08:22
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De Anónimo a 23 de Agosto de 2009 às 14:01
Esta dos Índios, nunca tal ouvi.
Já agora, era bom que o amigo Jaime dissesse quem foi o dito cujo Presidente da Câmara que proferiu tal
bacorada, para não pagar o justo pelo pecador, como diz o nosso povo.
Pelo menos, mencionando o ano em que foi proferido
tal disparate.

Saudações marinheiras,

Albino Gomes


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