Quinta-feira, 5 de Novembro de 2009
Mistério no afundamento da traineira “Manuel Eugénia”.

«O armador e mestre da traineira “Manuel Eugénia”, que afundou quando estava acostada no porto de pesca costeira domingo à noite (25-10-2009), conta retomar a faina “na próxima semana”.

A embarcação de 13 metros e 40 toneladas registada em Vila do Conde que se dedica à pesca do cerco ficou totalmente submersa pelas águas da Ria de Aveiro em circunstâncias ainda por apurar.
A Capitania do Porto de Aveiro abriu um inquérito para apurar as causas e eventuais responsabilidades, não tendo sido encontrados indícios de mão criminosa.
Na vistoria inicial, que terá seguimento com uma peritagem, não foram detectados danos visíveis ou outros indícios que explicassem o sucedido. Segue-se uma peritagem.
Ao que tudo indica, três elementos da tripulação que chegavam ao porto cerca das 21:40 para preparar a primeira saída ao mar depois do fim-de-semana depararam com o barco já a afundar.
O misterioso acidente acabou por causar apenas danos materiais que impedem, no imediato, o regresso à faina.
A água salgada avariou equipamentos eléctricos e electrónicos de navegação, para além de outros estragos. Na altura, a autoridade marítima activou meios para minimizar o foco de poluição na zona causado pelo derrame de gasóleo e óleos a bordo.
A traineira foi reposta a navegar ao final da manhã, tendo continuado durante a tarde as tarefas de limpeza e de trasfega de combustível.»
 
in Notícias de Aveiro, 26-10-2009
foto de Joana Capucho
 
Anda o mafarrico pelos lados da Ria.

tags:

publicado por cachinare às 08:01
link do post | comentar | favorito

3 comentários:
De Anónimo a 5 de Novembro de 2009 às 17:59
Tal como mestre Jaime diz, e contrariamente ao que a imprensa nacional dizia, pelas características que se vâ na foto, este barco pesca com a arte de emalhar e não do cerco.

Já no que respeita ao tal «Mistério do Afundamento» por certo que tal dever-se-á ao facto de as defensas do cais estarem degradadas, o que por vezes origina que quando a maré sobe com os barcos encostados ao cais, ficarem com a borda presa em cavilhas ou pedaços das respectivas defensas, originando que adornem e consequente afundamento.

Ainda há dois ou três anos aconteceu algo idêntico cá em Vila do Conde, com os políticos locais mais ou menos pesarosos, a tirarem a respectiva fotografia
para o seu jornal, com promessas e o blá, blá, do costume, e até hoje, nada...
Albino Gomes


De Arnaldo Pontes a 6 de Fevereiro de 2010 às 14:12
Eu sinceramente acho que a embarcaçao tem cerca de 17 metros e algo,ate porque trabalhei la,mas nao e isso que ta em causa.o que aqui deviamos transmitir e que devia haver melhores condiçoes de trabalho,e nao so.nao me vou alongar porque isto dava panos pra mangas,continuarei atento a este blog.saudaçoes...


Comentar post

mais sobre mim
subscrever feeds
últ. comentários
boa noite, poderiam me informar qual a data do pai...
Sales Manager (https://numberoneboats.com/)Sales M...
Este arranjo está relacionado com a sua transforma...
Caro José Valério,Obrigado pelo comentário e refer...
Bom diaParabéns pela excelente pesquisa e apresent...
Parabéns pelo artigo!Não conhecia!
Olá nasci a ouvir as histórias do meu tetravo. Gos...
Caro amigo Cunha - (Carocho do Rio Minho o CORVO)A...
Os meus falecidos pais que eram um jovem casal de ...
A aiola é uma adaptação local da antiga "iole", "y...
tags

a nova fanequeira de vila chã

ala-arriba

alan villiers

apresentação

aquele portugal

argus

arte marítima

bacalhoeiros canadianos-americanos

bacalhoeiros estrangeiros

bacalhoeiros portugueses

barcos tradicionais

caxinas

cultura costeira

diversos

fotos soltas

galiza

jornal mare - matosinhos

memórias

modelismo naval

multimédia

museus do mar

pesca portuguesa

póvoa de varzim

relatos da lancha poveira "fé em deus"

santa maria manuela

veleiros

vila do conde

todas as tags

links
arquivos