Sexta-feira, 9 de Março de 2012
“Marie Clarisse” – Charlevoix, Canadá.

 

A escuna “Marie Clarisse” foi lançada à água em Shelburne, Nova Escócia em 1923. De 1923 até 1942 foi usada para a pesca de bacalhau e outras espécies nos mares da Terra Nova e Nova Escócia e depois na cabotagem até 1974. Em 1976 afundou nas águas costeiras do Golfo de São Lourenço, sendo adquirida então pelo oficial de Marinha Alain Canuel que pretendia transformá-la em navio de treino. Pondo a embarcação de novo a flutuar na Baía de Louise, levou-a para o estaleiro de Mailloux em Isle-aux-Coudres.

Em 1977 a escuna receberia o nome “Marie Clarisse”, em memória de uma anterior com o mesmo nome construída em Isle-aux-Coudres em 1908, ajudando a reviver a memória marítima da comunidade de Charlevoix. Em 1978, com medidas para preservar o património marítimo da Província, a escuna foi classificada como propriedade cultural e assim começaria um novo capítulo na vida da embarcação. Em 1983 foi adquirida pela família Dufour que a passou a usar em cruzeiros turísticos em promoção de mansões e hotéis de prestígio da região.
 
 
Durante 18 anos a escuna velejou nas águas do Fjord de Saguenay e em 2001, com a Sociedade Loto-Quebéc como novo proprietário, recebeu um restauro completo no valor de 1 milhão de dólares. Os trabalhos realizaram-se no Inverno de 2002 no estaleiro do Museu Marítimo de Charlevoix e ainda nesse Verão realizara cerca de 80 cruzeiros de promoção turística. Por fim, na Primavera de 2005, o “Marie Clarisse” passou a ser propriedade do Museu Marítimo de Charlevoix, que agora promove cruzeiros para grupos de empresas e associados, sempre centrado na história e paixão marítima.
 
adaptado do site oficial do Museu Marítimo de Charlevoix.
Foto 2 de Marc Piché – in Shipspotting.


publicado por cachinare às 00:28
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1 comentário:
De JAIME PIÃO a 9 de Março de 2012 às 14:12
De louvar a História do Marie Clarisse ,desde os anos que andou na pesca do bacalhau ,passando para a cabotagem e passando por vários donos ou empresas e ainda hoje continua dando o seu contributo ao mar ,um quase tudo comparado ao nosso Gazela Primeiro ,mas o Gazela tem mais História ,pena que já não seja o nosso Gazela, nome que nós os pescadores do bacalhau o alcunhamos ,o nosso Gazelinha ,por ser nesse tempo o Navio mais pequeno e mais velhinho ,mas tinha o nosso carinho e respeito desde os mais velhos pescadores aos mais novos .e assim passam os tempos ,mas que o tempo não apaga as Histórias dos velhos Bacalhoeiros !


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