Terça-feira, 25 de Março de 2008
... ainda Alan Villiers e Portugal.
por Alan Villiers in “Eu Velejei com os Corajosos dos Capitães de Portugal” - The National Geographic Magazine, Maio de 1952.
 
Preparar todo o complicado equipamento para a pesca ocupou praticamente todo o tempo aos homens-dos-dóris durante a viagem de 16 dias até à Terra Nova.
Cada homem recebeu uma provisão de anzóis, linhas, chumbadas, madeira e tela para as velas dos dóris, bem como botas, luvas e suestes. Cada um com estes aprestos tinha de preparar o seu aparelho para a faina, fazer as suas bóias e fateixas e aparelhar o seu dóri.

Na foto, o “Argus” aproxima-se dos Bancos de pesca, os homens juntam-se no convés a preparar o equipamento. Um homem sentado num cabrestante trabalha na sua linha de trol. Outro, à esquerda braceia para colocar uma chumbada. O balde de madeira levará dentro a comida do pescador, relógio, apito de nevoeiro, tabaco e fósforos.

- Dedico esta foto ao Sr. Albino Gomes de Vila do Conde, antigo pescador do bacalhau que tem vindo a comentar alguns dos artigos publicados e a adicionar detalhes sempre importantes sobre as Caxinas.



publicado por cachinare às 18:49
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1 comentário:
De jaime pontes a 1 de Fevereiro de 2009 às 19:01
Boa tarde companheiro,muito prazer, quando passo os olhos pelo blog ,tenho que comentar ,porque éra realmente disto que os bravos homens dos gelos ,e dos bacalhaus passavam nas viagens que faziam a térra nova ou a groenlandia ,e no seu dia a dia mal saiam a barra começava a canseira cada um preparava o seu ,éram sorteados os botes ,cada um levava o novelo de jarda para os riles ,e filais ,também as caixas de anzois e por baixo da mão vinha mais uma porque o que o navio dava éra pouco então éra ter o mosso como amigo para vir mais por baixo da mão como tudo éra assim que as coisas funcionavam e os óficiais sabiam disso más fechavam os olhos ,porque dava jeito ver pescadores mais gananciosos e que apanhassem quanto mais bacalhau melhor ,o balde éra para o isco e para esgotar agua, o relogio normalmente fazia-se uma caixinha havia os habilidosos que as faziam pequenas com um tampinha de correr coisa engraçada e com um fio punha-se ao peito e éra asim que funcionava o relogio , a corneta ou o buzio e a bussola ,éram elementos emportantes para o dia a dia , a marmita da sopa com o termo do café ou xá ,tabaco e esqueiro e miudesas éra posto tudo no baú ou foquim ,o bote éra preparado por cada um como sabia ,os remos a bela e assim quando chegava o navio ao pesqueiro estava tudo pronto...sem mais comprimentos e saudações Maritimas ...Jaime Pontes


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