Terça-feira, 16 de Fevereiro de 2010
A preto e branco.

 

Imagem dos anos 20 do séc. passado que mostra a escuna de pesca nos Bancos “Margareth K. Smith”, da Nova Escócia, durante as eliminatórias da Regata Internacional de Escunas de Pesca. Imagens de rara beleza, com a embarcação totalmente “vestida” pelas suas velas. A maioria dirá hoje que se trata de um yacht de competição, quando não passavam de velozes barcos de pesca, com os quais se competia “amigavelmente” uma vez por ano. Em vez da habitual competição em chegar primeiro com o peixe aos mercados, aqui competiam por uma taça e prémio, com os media atentos e espectadores aos milhares.


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Sexta-feira, 29 de Janeiro de 2010
A preto e branco.

Uma ruela na comunidade piscatória de Newlyn, na Cornualha, a ponta sudoeste de Inglaterra. O nome significa na língua local “baía da frota de barcos” e da vida com os barcos se desenvolveu. É pena não ser a cores, para ver a cor do barco estacionado em frente à porta.



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Terça-feira, 26 de Janeiro de 2010
A preto e branco.

 

Docas do porto de Baltimore, E.U.A. na década de 50 e os rebocadores efectuam manobras junto a um cargueiro. Uma imagem muito diferente do tempo de Baltimore, quando recebia os velozes “clippers” vindos de todo o mundo e enchiam a paisagem local com dezenas de mastros.


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Quinta-feira, 21 de Janeiro de 2010
A preto e branco.

 

Nesta foto colorida artificialmente, pescadores descarregam bacalhau no areal em 1925. Situa-se em Percé, na Península de Gaspé, Quebec, Canadá, junto da costa Leste. Embora não tenha hoje mais de 3.500 habitantes é bastante conhecida e procurada por turistas devido ao grande rochedo no mar em frente.


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Quarta-feira, 13 de Janeiro de 2010
A preto e branco.

Tanto o pescador como o barco olham o mar de frente e um não existe sem o outro. A questão é perceber se o barco não passa de um objecto de trabalho, ou é o centro à volta do qual gira um pescador. Uma questão de filosofia, talvez, mas toda aquela amálgama de madeiras bem trabalhadas e unidas teve longa vida antes de ser cortada. É algo a meu ver que traz um contacto diferente com o mar, pois um barco em ferro... fibra... plástico, não tem os veios nem os nós da madeira para percorrer com os olhos, para conhecer como as rugas das mãos.



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Sexta-feira, 18 de Dezembro de 2009
A preto e branco.

 

Dir-se-ia quase que está num mundo à parte, do lado de dentro da rede, ou talvez do lado de fora em liberdade... e nós é que estamos dentro. Uma simples foto de Bodine de um qualquer pescador norte-americano nos anos 50. Lembro-me de por vezes em criança, encher agulhas como a que tem na mão.


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Terça-feira, 15 de Dezembro de 2009
A preto e branco.

 

Nesta foto dupla da autoria do artista fotógrafo e escultor Mac Adams, natural do País de Gales, o dóri faz parte da acção, como se fosse a morada do casal que nele pesca e se alimenta, toma banho ou dorme. Interpretações artísticas do homem, com um dóri também como personagem, tal como o era na realidade para os pescadores do Atlântico Norte, onde pescavam, alguns dormiam e outros “tomavam banho”, forçado ou fatídico.


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Sexta-feira, 27 de Novembro de 2009
A preto e branco.

Familiar ainda a muita gente já de idade, estas mulheres despedem-se dos homens que partem para mais uma campanha de 6 meses ao bacalhau, na Terranova e Gronelândia. O navio-motor desce a foz do Tejo em direcção ao mar, após as tradicionais cerimónias da Benção da frota em Belém. Várias vezes leio que esta cerimónia era mais uma onda de propaganda e aproveitamento por parte do Estado Novo, com o qual não concordo de todo. Várias comunidades de pescadores sempre benzeram as suas frotas, mesmo por exemplo emigrantes portugueses nas costas da Nova Inglaterra, E.U.A., em Gloucester, New Bedford ou Provincetown. Essas comunidades não estavam sob a alçada do Estado Novo. Além disso, até numa cerimónia de um simples bota-abaixo de um barco novo, se procedia à benção do mesmo e obedecia-se a regras habituais. A religiosidade e superstição das gentes do mar nunca foi incutida ou forçada por ninguém. É apenas natural e óbvia para quem vai ao mar e não sabe se volta, algo que a maioria não entende.

A cegueira sobre o passado vai aumentando, bem como sobre uns poucos valores essenciais sem os quais perderemos o rumo. Um deles, o valor da saudade, é extraordinário no que nos ensina.
 
Foto – jornal MARÉ


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Segunda-feira, 16 de Novembro de 2009
A preto e branco.

Esta belíssima foto de Julho de 1913, mostra o pescador William Helgeson a zagaiar bacalhau em Pirate Cove, Popof Island, no Alaska. Ele foi um dos muitos emigrantes escandinavos que se fixaram na costa Oeste dos E.U.A., vários deles trabalhando na pesca do bacalhau. Dá a sensação que está a pescar no rio... ou não fosse este oceano “Pacífico”.



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Quarta-feira, 11 de Novembro de 2009
A preto e branco.

 

Esta foto bastante antiga, mostra barcos de pesca denominados “schuit” varados na praia de Blankenberge, Bélgica. Esta comunidade situada na Flandres ocidental apresentava a mesma tradição naval que a Holanda, bem próxima, com os barcos de fundo chato e apoiados por 2 grandes lemes laterais, armando velas quadradas.


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Sábado, 3 de Outubro de 2009
A preto e branco.

 

Publicidade à moda antiga, de quatro firmas diferentes ligadas à indústria da pesca da Nova Inglaterra, em Gloucester, Massachusetts. Tendo perto de cem anos, é interessante notar que a imagem é a mesma para todos, um bacalhau, certamente por ser o mais apetecível (e rentável) em relação aos outros referidos: o alabote ou o eglefim.


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Quinta-feira, 24 de Setembro de 2009
A preto e branco.

 

 
Nesta foto de 1897 vê-se um dos barcos pioneiros da pesca do alabote no Pacífico Norte, o S.S. “New England”. Uma vez que o alabote do Atlântico Norte já não chegava para a vasta procura, onze industriais sediados em Boston decidiram em 1868 formar uma companhia na Columbia Britânica (costa Oeste do Canadá) para iniciar a pesca no Pacífico. O peixe seria depois transportado pelos recentes caminhos de ferro até Boston, armazenado em gelo. O método de pesca mantinha-se, à linha e em dóris, tal como no Atlântico.


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Sexta-feira, 21 de Agosto de 2009
A preto e branco.

 

Uma foto antiga do porto de Alicante, na costa mediterrânica de Espanha mostrando uma bonita vela latina de regresso da faina. Uma das muitas reminiscências árabes que enriqueceram a Península Ibérica, tal como o passado marítimo português bem o soube usar.


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Terça-feira, 4 de Agosto de 2009
A preto e branco.

Nesta foto de Aubrey Bodine, uma típica escuna de apanha de ostras da região de Baltimore, E.U.A. enverga todo o seu pano. Trata-se da “Florence Louise” cerca de 1930, tempo da grande Depressão económica e os remendos nas velas denotam esses tempos difíceis. Felizmente sobreviveram umas poucas escunas destas até hoje, de fundo chato para as águas pouco profundas e um característico e longo “beque” a suportar o gurupés à proa. O aparelho de vela lembra o dos botes baleeiros dos Açores.


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Quinta-feira, 16 de Julho de 2009
A preto e branco.

Triste ou belo? É a questão de difícil resposta sobre estes exemplos do engenho do homem, os barcos e navios. Como várias pessoas mencionam, estas construções adquirem no imaginário de muitos vida própria a partir do dia em que descem à água, já que também se movimentam num meio sempre imprevisível e vivo. Desse modo, ver um pequeno barco ou um enorme navio encalhado na praia dá a simples imagem de um ser marinho que foi atirado para a praia por infortúnio ou velhice. Muitos passaram anos na praia até se desfazerem e eram presença familiar no horizonte da comunidade, de gente que crescia habituada a vê-los ou mesmo a aventurar-se dentro deles.



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Segunda-feira, 13 de Julho de 2009
A preto e branco.

Esta foto da autoria de Bodine, mostra um peculiar farol denomindado Thomas Point Shoal Light situado na Baía de Chesapeake, Maryland, E.U.A.. Com um primeiro farol construído em torre de pedra em 1825, um segundo seguir-se-ia devido à forte erosão do local em 1838, o qual também teve de ser substituído por alturas de 1875. Nesse ano, o Congresso aprovou a construção de um farol assente sobre estacas, o qual se mostraria também vulnerável ao gelo dos Invernos rigorosos na região. No entanto, com devido reforço, sobrevive ainda hoje e é o mais antigo deste tipo na fundação original nos E.U.A..



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