Sábado, 10 de Setembro de 2011
A pesca artesanal nos Açores é mais rentável que a pesca industrial.

 

«Esta é a conclusão de uma tese de doutoramento de Natacha Carvalho do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores. Mas, apesar destes números, a maior fatia dos subsídios vai para a pesca indústrial.

São as pescas praticadas com embarcações até aos 12 metros de comprimento, que são consideradas de pesca artesanal. Nos Açores são mais rentáveis, mas são as embarcações de maior comprimento que recebem mais subsídios. Um paradoxo agora denunciado na tese de doutoramento de Natacha Carvalho do DOP.
Nesta tese de doutoramento foram introduzidos métodos já utilizados noutras zonas de pesca, na Noruega, nos Estados Unidos e na costa atlântica canadiana. Tal como nestes países, os resultados foram idênticos.
Natacha Carvalho comparou dados de dez anos de atividade, de 1995 a 2005. A pesca com embarcações até aos doze metros gasta menos combustível, emprega mais gente, tem menos pesca acidental e rende mais por tonelada. Nos Açores a frota de pesca é constituída na sua maioria por barcos até 12 metros de comprimento. Apenas 10% representam embarcações com mais de 12 metros. »

 

17-5-2011  via Pescazores.com

 

Até 1986, Portugal possuía uma vasta frota de pesca, na sua grande maioria composta por pequenas embarcações de pesca artesanal e mesmo as de maior porte usavam frequentemente essas artes. A partir de então foi o início do “holocausto” da pesca artesanal, com a CEE a patrocinar a toda a força o abate em massa e leis que discretamente forçaram ao abandono da pesca por muitos. Foi o fim de milhares de embarcações que davam emprego a milhares de pessoas, no mar e em terra, não só na pesca em si, mas também em estaleiros navais, comércio de aprestos, etc. Quando a pesca  desde sempre deu trabalho e sustento a inúmeros milhares, passou desde então a encher os bolsos de alguns e a dar trabalho a uma minoria. O texto poderia alongar-se muito mais, mas interessa realçar o exemplo dos Açores, autêntico “laboratório “ do mar que muito nos pode ensinar, tal como uns poucos países já o fazem há muito.



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Quinta-feira, 4 de Agosto de 2011
"Alar da Rede" - Michel Giacometti, 1962.

 

«Este filme foi rodado em 1962, no mar, a bordo da “Nicete”, uma traineira do porto de Portimão, no Algarve.

Fotografia e Montagem: Manuel Ruas
Locução: Gomes Ferreira

Alar da Rede" foi parte de projecto de Michel Giacometti de uma série etnográfica para a RTP, que não viu então continuidade por motivos económicos. O filme que se lhe seguiria, "Rio de Onor", embora editado não foi terminado, faltando-lhe a locução.

Entre 1970 e 1974, Michel Giacometti, em conjunto com Alfredo Tropa, conseguiria finalmente realizar com uma série dedicada à música e cultura tradicional portuguesa, "Povo que Canta".

A recolha musical que se pode ouvir neste filme, feita em conjunto com Fernando Lopes Graça, seria publicada no quinto volume da Antologia da Música Regional Portuguesa dedicado ao Algarve, e editado pelos Arquivos Sonoros Portugueses.

Mais informações: http://mmp.cm-cascais.pt/museumusica/mg/michel/

Este filme faz parte da Filmografia Completa de Michel Giacometti, coordenada por Paulo Lima e parte das Edições RTP, a qual pode ser adquirida completa através de MichelGiacometti,com

 

Sem dúvida marcante este registo de cantares dos pescadores, bem como o som dos motores destas traineiras antigas, audível no início do filme.



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Sexta-feira, 29 de Julho de 2011
“Estado Actual das Pescas em Portugal” - 1892.
«Podemos, sem grande margem para dúvidas, considerar a obra do Comandante e Engenheiro Hidrógrafo Alberto Baldaque da Silva, publicada em 1892, como o suporte ao forte incremento que o sector das pescas sofreu a partir dessa data, e que, consubstancia, de certa forma a ideia de recuperação do atraso existente em Portugal em domínios como o conhecimento científico e técnico que incluia o das pescas, e que tardava em chegar ao país, após a revolução industrial.
A obra legada pelo Comandante Baldaque da Silva, enquanto Oficial da Armada e Engenheiro Hidrógrafo é muito diversa mas, salvo melhor entendimento, é no domínio das pescas que este oficial consegue obter a maior notoriedade, integrando nessa extensa obra, sob o título “Estado Actual das Pescas em Portugal”, de índole informativa e descritiva de aspectos tão diferentes como a biologia, etologia e ecologia de muitas das espécies exploradas nas nossas águas e no exterior pela frota Portuguesa, bem como aspectos relacionados com a tecnologia de artes e métodos de pesca, e ainda a tipificação das embarcações de pesca mais utilizadas, para além de notas importantes sobre a sociologia e economia das pescas portuguesas.
Neste contexto, o autor da presente obra como membro da então Comissão Permanente das Pescarias, faz alarde dos seus conhecimentos em inúmeros pareceres que terão seguramente contribuido para o desenvolvimento subsequente verificado no sector das pescas em Portugal. Outro aspecto de grande relevo é o facto desta análise exaustiva ter, certamente, contribuído de forma decisiva para relançar o sector no século seguinte a esta informação.
A recolha exaustiva de dados ao longo da costa Portuguesa durante uma década, permitiu também uma caracterização das principais comunidades piscatórias, incluindo as estruturas de apoio como portos e varadores, tanto marítimos como fluviais, levando a que a edição da obra em apreço, que ainda hoje é referência obrigatória, fosse ordenada para publicação pelo então Ministro Conselheiro H. Barros Gomes.
A época em que é editada a presente obra coincide também com o interesse manifestado pela temática das pescas e pela investigação oceanográfica do qual é o expoente máximo em Portugal na altura, o Rei D. Carlos e a sua equipa de colaboradores, que colocam o seu saber, empenho e meios materiais, na recolha de dados e informações científicas sobre alguns dos mais importantes recursos de pesca em Portugal, como era o atum na costa algarvia e ainda experiências de pesca de arrasto de profundidade.
A obra em questão contempla um importante acervo das relações sociais da pesca, conjugadas com aspectos antropológicos e etnográficos, associados às espécies exploradas e às técnicas, métodos e embarcações de pesca mais utilizados. De realçar um importante conjunto de ilustrações de espécies, bem como de artes e embarcações de pesca que constituem um espólio único de informação, sem o qual ter-se-ia perdido seguramente a noção da sua forma e características funcionais. Para além destes, há ainda que destacar as descrições de grande rigor técnico de aspectos hidrográficos da costa portuguesa, incluíndo rios, sistemas lagunares e lagoas costeiras, o que revela um elevado grau profissional do autor neste domínio da sua especialidade. De igual forma, as informações relativas às espécies objecto de exploração pesqueira são também muito interessantes e permitem traçar um quadro da situação à época, sendo de destacar as descrições relativas à pesca do bacalhau onde são abordados técnicas e métodos de pesca então utilizados, bem como o cenário internacional que se vivia no nordeste atlântico.
Pena é que passados mais de cem anos não tenha existido ainda, no panorama nacional, obra semelhante, que permitisse e fundamentasse decisões com base em informações técnico-científicas suficientemente amplas e multidisciplinares, com particular relevo para a integração das componentes sociológica e económica, para além, obviamente, de um actualizado conhecimento do estado dos recursos marinhos explorados e ainda um aprofundado conhecimento da biologia das espécies existentes nas nossas águas.
Por tudo isto julgamos que seria muito oportuno que se promovesse uma profunda análise multidisciplinar e inter-disciplinar do sector das pescas em Portugal, a fim de ser equacionado com rigor os sucessivos períodos de crise ou sucesso de segmentos sectoriais e perspectivar esta importante actividade socioeconómica, não esquecendo quanto é deficitária a balança comercial de produtos do mar em Portugal, o que poderá justificar uma maior e melhor aposta neste sector.
O “Estado Actual Das Pescas Em Portugal”, com a sua vasta informação, com os desenhos da actividade piscatória e com mais de uma centena de reproduções de belíssimas aguarelas das espécies marítimas constitui ainda hoje uma referência obrigatória no domínio das Ciências do Mar pelo que se recomenda vivamente a sua consulta na Biblioteca Central da Marinha.»
 
Biblioteca Central da Marinha – Professor Carlos de Sousa Reis - Faculdade de Ciências de Lisboa.
Artigo publicado na Revista da Armada nº 349, Janeiro de 2002


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Quinta-feira, 21 de Julho de 2011
Atum: pesca dos Açores é a "mais sustentável" do mundo.

 

«A organização ambientalista Greenpeace distinguiu a marca conserveira açoriana Santa Catarina pelo atum comercializado. A Greenpeace classifica o atum desta marca como o "mais sustentável do mundo", devido à forma como é capturado, através do sistema "salto e vara", adianta a agência Lusa.

A pesca do atum utilizado nestas conservas é feita por três embarcações da conserveira Santa Catarina, em São Jorge (Açores). Cerca de seis dezenas de pescadores efetuam a captura da espécie através do sistema de 'salto e vara' (pesca à linha), o que garante que "não há depredação das espécies", em particular da espécie de atum "bonito", que é o mais capturado.

A pesca de “salto e vara” é efectuada por membros da tripulação mais experientes que com a ajuda de binóculos, procuram por indícios da possível presença de atum, tais como aves marinhas alimentando-se. Após a identificação do cardume, o barco aproxima-se e desliga o motor ligando o chuveiro de água que simula o movimento em fuga de pequenos peixes pelágicos na superfície da água do mar.

Os pescadores atraem o cardume ao lançarem isco vivo para o mar e procedem à captura do atum de forma extremamente selectiva. A Greenpeace considera que o método de pesca com vara e linha não agride o meio ambiente e é altamente sustentável. A técnica mais utilizada na pesca do atum é o cerco dos cardumes com redes, acabando sempre por capturar ou ferir outras espécies marinhas, na sua maior parte golfinhos.

"É um prémio importante porque, num mundo onde a concorrência é cada vez maior, arranjamos maneira de ver valorizado e publicitado o nosso produto", afirmou Pedro Pessanha, administrador da conserveira, em declarações à Lusa.»

 

via Boasnotícias.pt – 21 de Maio, 2011.

foto de Mário Amaral.

 

Esta notícia e muito merecido prémio para os Açores tem para mim paralelo imediato na... pesca do bacalhau. Quantos há décadas e ainda hoje consideram a pesca do bacalhau à linha como retrógrada e sem futuro comercial, “produto das mentes opressoras de uma ditadura” que a manteve como pode até 1974. Neste exemplo açoriano com o atum, mais uma vez se comprova que a pesca à linha portuguesa era o melhor método de pesca, pois era sustentável e não foi a linha que quase extinguiu o bacalhau dos bancos. Sobre a questão das condições de trabalho dos pescadores da linha, não há dúvidas que tinham muito a melhorar... mas a pesca com dóris era correcta, como se comprova nestes últimos anos em países do Norte que fomentam cada vez mais o regresso à pesca do bacalhau à linha.



publicado por cachinare às 11:28
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Quinta-feira, 14 de Julho de 2011
O modelo mais recente.

 

Comprimento 14,00m  Boca 3,80m  Pontal 1,77m

 

Embarcação construída em Vila do Conde, foi a primeira adquirida em Portugal pelo meu avô paterno em 1960, após 15 anos na pesca do bacalhau.

Numa altura em que quase não se usavam redes de emalhar na pesca, estas motoras dedicavam-se sobretudo à pesca com trole (aparelhos com centenas de anzóis que permitiam seleccionar o peixe, preservando o ecossistema marítimo... tal como a pesca do bacalhau à linha, entre outras).

O comprimento destes barcos variava entre os 9 e os 14 metros, tinham motor a gasóleo e uma vela auxiliar “poveira” para situações de falha do motor em alto mar, notando-se ainda esses elos ao passado da pesca à vela também nas duas forquetas a bombordo onde poisa uma verga, ou ainda no uso da tradicional “polé” à proa, para alar o aparelho.

Este design de motoras, com influências das galegas de Vigo, Peniche ou Algarve mas muito mais elegante (note-se por exemplo a “popa de leque”), foi um dos desenvolvidos nos estaleiros de Vila do Conde e ali construíram-se dezenas destes barcos entre finais dos anos 40 até meados dos anos 60, na sua maioria destinados ao porto vizinho da Póvoa de Varzim.

Eram barcos de pesca que ainda prendem o olhar, dum tempo em que se construía por dinheiro... mas também por gosto.

 

Modelo elaborado por António Fangueiro © - 2011



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Quarta-feira, 25 de Maio de 2011
A preto e branco.

 

Segundo a descrição da foto, este é um batel com pescadores a remar, não diz onde. Pelo menos dois deles são bem novos e repare-se que mal conseguem agarrar no remo, tal a grossura do mesmo. Foi assim que a vida de pescador se iniciou para muitos e muitos e em pouco tempo as mãos transformavam-se em aço, aço que ajudaria a suportar os gelos da Groenlândia.



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Quarta-feira, 4 de Maio de 2011
A preto e branco.

À revessa do barco-de-mar no Furadouro. A forma destes barcos permite colocá-los assim e quando miúdo, lembro-me se brincar debaixo dos pequenos botes e barcos de apoio virados de “barriga para cima” no areal, mas isto na costa Norte. Excelentes "fortalezas protectoras".



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Terça-feira, 26 de Abril de 2011
A preto e branco.

 

Bonito exemplo da grande e altiva proa destes barcos da costa centro de Portugal. A imponência das culturas marítimas portuguesas, vergonhosamente desaproveitadas por nós próprios que não as conseguimos manter vivas.



publicado por cachinare às 10:46
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Segunda-feira, 28 de Março de 2011
Nova edição da Faina Maior.

 

«A Fundação Gil Eannes e a Associação dos Amigos do Museu Marítimo de Ílhavo convidam V. Ex.ª para a apresentação, da 2.ª Edição, do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova" de Francisco Marques e Ana Maria Lopes, no dia 1 de Abril de 2011, pelas 17.30, no Navio Hospitas "Gil Eannes", em Viana do Castelo.»

 

O Presidente da Fundação - José Maria Costa

O Presidente da Associação - Aníbal Paião



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Sábado, 26 de Março de 2011
Nova edição da Faina Maior.

 

A Associação dos Amigos do Museu Marítimo de Ílhavo 

 

tem a honra de convidar V. Ex.ª e Família para a apresentação da 2.ª Edição

 

do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova" de

 

Francisco Marques e Ana Maria Lopes,

 

que terá lugar no Pavilhão das Galeotas do Museu de Marinha,

 

no dia 31 de Março de 2011, pelas 18 horas.

 

A apresentação estará a cargo do Comandante Rodrigues Pereira.



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Quinta-feira, 24 de Março de 2011
A preto e branco.

 

«Um dos cultos mais populares e tradicionais de Portugal é o de Nossa Senhora da Lapa. Diz-se que uma menina pastora, muda, encontrou uma imagem da Virgem nos montes (Serra da Lapa) e levou-a para casa. A mãe não ligou à estátua e lançou-a para a lareira. A menina, então falando pela primeira vez na vida, pediu à mãe que não queimasse a imagem. Talvez por isso a estátua da Virgem que está no santuário apresente marcas de queimaduras. Ao subir a serra da Lapa encontramos um dos mais antigos e famosos santuários portugueses, que atrai peregrinos de todo o país. De facto a capela de Nossa Senhora da Lapa foi construída já no século XVII pelos jesuítas, mas o culto é muito anterior, havendo quem o remeta para o século X, quando as investidas dos mouros fizeram com que a população cristã tenha escondido uma imagem da Virgem numa gruta ou "lapa".»



publicado por cachinare às 08:05
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Quinta-feira, 17 de Fevereiro de 2011
A preto e branco.

 

 

O Ti Alcino Careu, de Espinho, provavelmente junto do seu barco-de-mar.



publicado por cachinare às 09:09
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Terça-feira, 15 de Fevereiro de 2011
Nova edição da Faina Maior.

 

O Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo e

 

o Presidente da Associação dos Amigos do Museu

 

convidam V. Ex.ª e Família para a apresentação da

 

2.ª Edição do livro "Faina Maior - A Pesca do Bacalhau nos Mares da Terra Nova"

 

de Francisco Marques e Ana Maria Lopes,

 

que terá lugar no próximo dia 19 de Fevereiro de 2011,

 

pelas 16 horas, no Auditório do Museu Marítimo de Ílhavo.

 

Eng. Ribau Esteves

 

(Presidente da Câmara Municipal de Ílhavo)

 

Dr. Aníbal Paião

 

(Presidente da Associação dos Amigos do Museu de Ílhavo)



publicado por cachinare às 16:53
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Sexta-feira, 11 de Fevereiro de 2011
A preto e branco.

 

Fotos dos primeiros gasoleiros são muito raras e esta é uma das poucas que conheço. Os gasoleiros foram os primeiros barcos com motor fixo instalado a bordo, na época de transição da vela para o motor, nome este característico do Norte de Portugal, mais especificamente entre Vila do Conde e Póvoa de Varzim. Na Galiza e País Basco essa transição ocorrera logo nas primeiras décadas do séc. XX, e fontes dizem que foi um pescador natural das Caxinas quem primeiro adaptou um motor a bordo na sua catraia, nos anos 50. Motores fora-de-borda já se usavam nas catraias nessa década, mas é então que surgem embarcações como a da foto, de ré cortada. Por certo os habituais comentadores saberão dizer muito mais sobre este assunto.



publicado por cachinare às 08:41
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Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011
A preto e branco.

 

A provável futura companha de um novo barco de pesca posa para a foto. Antigamente, fazer um novo barco era uma alegria, nos estaleiros, nessa terra e para quem o encomendava, companha, familiares, amigos. O ganha-pão da vida tinha outra forma de ser celebrado.



publicado por cachinare às 08:42
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Segunda-feira, 24 de Janeiro de 2011
A preto e branco.

 

Este “Ao Gosto dos Filhos” é um exemplo de evolução dos gasoleiros, já com uma casa-do-leme para comandar o barco, e outros melhoramentos na segurança. Uma das dúvidas que tenho é saber a diferença entre “gasoleiro” e “motora”, pois este barco na foto tem já uma proa bem diferente das dos primeiros gasoleiros, barcos de raíz nos barcos de tipologia poveira. Uma pergunta aos entendidos, se a foto mostra realmente um gasoleiro ou uma motora.



publicado por cachinare às 08:28
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