Nascemos em 2013 para defender o património material e imaterial de Caxinas e Poça da Barca, a grande comunidade piscatória de Vila do Conde. Durante o primeiro ano, centramo-nos em aspectos imateriais, na memória, na identidade. Mas, agora, urge defender outro património. A igreja-barco, símbolo maior de uma comunidade de crentes, que vive, muito ainda, do mar. Marca maior, também ela, da identidade deste lugar.
Durante dias, a Bind'ó Peixe - Associação Cultural esteve calada. Analisando documentos, tentando perceber, nas vozes de uns e nos silêncios de outros, o que estava em causa e, principalmente, o que se pode ainda fazer para salvar este monumento de uma opção urbanística cuja legalidade nos é garantida por quem a aprovou, mas cujo impacto negativo, esse podemos nós, cada um de nós, avaliar.
Dissemos isso, em privado, a quem de direito, na Paróquia e na Câmara. A Dr.ª Elisa Ferraz, que tanto tem elogiado o nosso ainda curto trabalho de valorização do património, sabe o que pensamos desta edificação que erguerá um muro de 16 metros a menos de quatro metros do adro da igreja. Escrevemos-lhe, e pedimos-lhe que não desapontasse a comunidade de Caxinas e Poça da Barca. Pedimos-lhe que corrigisse este claro erro urbanístico, custe o que custar.
Já percebemos, nas declarações públicas da actual presidente da Câmara, o incómodo que esta situação, processualmente concluída já no seu mandato, lhe provoca. Mas custa-nos perceber que, tendo este processo vindo de trás, quem o começou não consiga dar a mão à palmatória. Custa-nos que o nosso ex-presidente se escude nos legalismos, e invoque engenheiros e arquitectos “de grande competência” que não nomeia, para garantir que o projecto defende a visibilidade…da torre da igreja.
Pois…Teríamos imagens de mil igrejas por esse mundo fora para mostrar a esses desconhecidos engenheiros e arquitectos o que o bom urbanismo faz às suas cidades. Ou talvez bastasse ver alguns bons exemplos, realizados precisamente nos mandatos camarários anteriores noutras zonas da cidade, e premiados pela Comissão Europeia, para se perceber quão frágil é o argumento do Engenheiro Mário Almeida. A quem pedimos que se deixe disto e se envolva activamente na busca de uma solução para este erro no qual tem a sua quota parte de responsabilidade.
A Câmara de Vila do Conde não está habituada a que os caxineiros - gente boa - protestem. E se muitas vezes se confundiu a contestação a esta ou aquela decisão à mera luta política - se não estás comigo, és dos outros - acreditamos que, neste caso, isso não acontecerá. Acreditamos que a Dr. Elisa Ferraz saberá perceber a profundidade deste descontentamento. Que não é dirigido contra o nosso ex-presidente ou contra a sua sucessora. É dirigido contra uma má decisão, com consequências que já estão à vista.
Consideramos que, como cidadãos interessados, não podemos baixar a guarda. A negociação em curso, pelo que se vai publicamente sabendo, abre a porta a alguma melhoria na envolvente norte da Igreja, a nascente, mas aparentemente não garante o recuo do prédio na marginal. Julgamos, por isso, que a presidente de Câmara precisa da nossa força. Não de uma força que a deite abaixo, mas de uma força que lhe imprima energia, o argumento da vontade popular, para fazer ver, ao promotor da obra, que no respeito das suas expectativas económicas, o melhor é sentar-se e negociar.
Não sabemos o que isso custa. Mas sabemos o que custará, no futuro, que os nossos filhos saibam que não fizemos tudo o que está ao nosso alcance para reverter esta situação, nem que seja parcialmente.
De nós, queremos que saibam que estamos onde temos de estar. Junto daqueles pelos quais decidimos, em 2013, fundar esta associação, e disponíveis para participar, se os caxineiros e as partes envolvidas quiserem, na procura de uma solução para o problema.
Vila do Conde, 7 de Fevereiro de 2015
A Direcção
Abel Coentrão
José Manuel Sá
Dânia Lucas
Margarida Ribeiro
José Brandão»
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