Terça-feira, 30 de Janeiro de 2024
"Nos Mares da Terra Nova - A Saga dos Bacalhoeiros".

 

 

«Decorria o ano de 1948 e Anselmo Vieira, que neste livro adopta o nome Telmo, via nesta viagem a oportunidade única para sentir na pele as emoções descritas nas leituras de juventude e adquirir experiência em águas longínquas. Passados 62 anos, os seis meses partilhados com 34 tripulantes, entre os quais o lobo do mar Capitão Vitorino e 27 pescadores de hábitos rudes, mas de coração ingénuo, transformaram-se num romance repleto de momentos inesquecíveis, reconstruídos com recurso a uma narrativa poética e descritiva, mas que vai além dos pormenores. Os amantes da literatura de viagens vão ficar presos a esta narrativa, como se também eles tivessem de enfrentar o frio e o nevoeiro ou a “força da natureza marinha”.»

por Fátima Lopes Cardoso

 

Sinopse

 

«Este livro reconstitui sob a forma de romance a última viagem bem-sucedida do bacalhoeiro “Júlia IV”, que o autor acompanhou pessoalmente, em 1948. A frota portuguesa era a única que ainda comparecia nos mares do Árctico com veleiros quase medievais, entre as frotas mecanizadas de espanhóis, franceses e russos. Narrada como um diário de bordo, a obra caracteriza magnificamente esta actividade. Nos Mares da Terra Nova é também um documento de inestimável valor histórico.»

 

«Anselmo Vieira nasceu em 1923 na cidade de Lourenço o Marques, em Moçambique, oriundo de uma família com raízes em três continentes Europa, Índia e África.
Atraído pela aventura do mar e das viagens formou-se como Oficial de Navegação pela Escola Náutica de Lisboa, tendo percorrido cerca de quarenta anos da sua existência na marinha mercante e vinte anos pelos caminhos da naturologia e biofísica medica, geobiologia, psicologia existencial e estudo paranormal das manifestações que, por vezes tanto afectam a saúde e o espírito do Homem.
No ano de 1949 publicou nas páginas do jornal "0 Primeiro de Janeiro", da cidade do Porto, a primeira e única serie de narrativas vividas por um tripulante sobre a vida de um lúgubre bacalhoeiro, o “Júlia IV”, numa viagem de meio ano nos mares da Terra Nova. Colaborador viajante do outrora conhecido "Diário de Noticias" de Moçambique, escreveu durante anos sobre impressões de viagens, gentes e filosofia existencial. O Humanismo esteve sempre presente na sua maneira de estar na Vida.
Frequentou o núcleo de arte da sua cidade natal como aluno do escultor Silva Pinto e um curso livre na Sociedade das Belas Artes de Lisboa. Dedicou-se ao desenho à ponta de pena e à pintura expressionista a óleo como um olhar sobre a vida e as pessoas, atribuindo grande importância à expressão corporal como reveladora das emoções e dos estados de alma em suas representações plásticas. Exposição colectiva de pintura em Joanesburgo antes do evento Abrilino de 1974, na Metrópole. Depois da independência da Republica Popular de Moçambique tomou parte numa exposição colectiva representativa dos artistas de todos os países africanos, organizada oficialmente na Nigéria. Regressou a Portugal em 1977, onde expõe pela primeira vez na galeria do Auditório do Instituto Nacional da Habitação de Lisboa, em 22 de Junho de 2005.»

 

in brochura da exposição "um olhar sobre a vida" de Anselmo Vieira - 5 a 16 de Dezembro de 2005 no Edificio Central do Município no Centro de Documentação/1º Piso Campo Grande, 25



publicado por cachinare às 18:11
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