Tendo recebido nos últimos dias algumas visitas ao blogue vindas de Aberdeen, na Escócia, por certo de algum emigrante português, tal lembrou-me desta imagem há muito à espera de ser mostrada. Trata-se do arranjo geral do navio bacalhoeiro “Pádua”, construído precisamente em Aberdeen no ano de 1947, nos estaleiros de Hall Russel Ship Builders. Este navio para a pesca do arrasto foi a sua construção nr. 799, estaleiros estes que iniciaram construções em 1864 e fecharam portas em 1992.
De periodicidade bienal, o Concurso de Modelismo Náutico MMI tem como objetivo promover a cultura náutica como forma de expansão da Cultura Marítima, em geral, e a consolidação do projeto sociocultural do Museu Marítimo, em especial. Como entidade promotora e patrocinadora, a Câmara Municipal de Ílhavo atribuirá, através da decisão do júri constituído para o efeito, o Prémio de Modelismo MMI no valor de 3.500,00 euros, ficando a obra premiada a constituir propriedade da Câmara Municipal de Ílhavo e integrada no espólio do Museu Marítimo.
Tema: Arrastões de Pesca do Bacalhau
CRONOGRAMA
17 de janeiro a 28 de fevereiro – inscrição para candidaturas
20 de outubro a 1 de novembro – receção dos trabalhos
7 de novembro a 12 de dezembro – exposição
14 de novembro - entrega de prémios
Normas de participação do 3.º Concurso Modelismo Náutico Museu Marítimo de Ílhavo 2015
Ficha de inscrição do 3.º Concurso Modelismo Náutico Museu Marítimo de Ílhavo 2015
Brochura do 3.º Concurso Modelismo Náutico Museu Marítimo de Ílhavo 2015
Cartaz do 3.º Concurso Modelismo Náutico Museu Marítimo de Ílhavo 2015
via Museu Marítimo de Ílhavo online
Para além de serem navios extraordinários da Era da vela, são duas as razões principais pelas quais escrevo sobre o “Balclutha”: o facto de Alan Villiers estar ligado a ele e o modelismo naval, pois existem os planos disponíveis para quem o queira construír. Ainda assim, como modelista, prefiro que se ponham projectos de navios / barcos Portugueses na frente da lista.
Um desenho de perfil do antigo lugre-patacho bacalhoeiro português "Gazela Primeiro". Um navio com uma história imensamente longa (e surpreendente) que continua a navegar ainda hoje sob bandeira norte-americana, com porto de abrigo em Filadélfia. Este desenho porventura irá aguçar o apetite a muitos modelistas navais, que a meu ver, deveriam apostar na investigação e construção de modelos de navios e embarcações portuguesas, pois basta olhar para os nossos últimos cinco séculos de história e aí se encontram inúmeros exemplos de belíssima construção naval, grandes e imponentes navios e uma variedade ímpar a nível mundial de embarcações tradicionais. Mas como diz o provérbio... a comida da vizinha é sempre melhor que a minha.
Terminei há um par de semanas atrás mais dois modelos de belíssimos barcos da Póvoa neste caso, duas lanchas. Duas que futuramente, espero, serão quatro, pois representam e inspiram-se nas últimas quatro lanchas que existiram na Póvoa durante os anos 40 do séc. XX. Foram elas a “S. José”, a “Ala Arriba”, a “Sr. Nagonia” e a “Fé em Deus”. Alguns dos pescadores mais antigos ainda entre nós relatam as brincadeiras que faziam dentro destas lanchas no areal e sublinham sempre o enorme tamanho das mesmas e o gozo que lhes dava.
Os raros registos fotográficos que existem delas permitem descobrir poucos dos seus detalhes interiores, só se sabendo ao certo as suas cores e partes da decoração exterior à ré. Somente a “Fé em Deus”, da qual existe uma réplica há 20 anos, permite esse conhecimento fiel da decoração e estrutura. Foram estes os dois primeiros barcos que construí com vela e a imponência final é óbvia. Com mais de oito semanas de trabalho diário para cada barco, e um trabalho minucioso por vezes desgastante, a verdade é que me dá um gosto tremendo a construção destes barcos, e fá-los-ei para o resto da vida.
As fotos que ilustram este artigo mostram o modelo de uma motora de finais dos anos 60, muito possivelmente construída nos estaleiros navais de Vila do Conde e matriculada na Póvoa de Varzim.
É da autoria do Sr. Joaquim Castro, da Póvoa de Varzim e encontra-se desde há uns meses no Museu Municipal de Etnografia e História da Póvoa de Varzim a título permanente. Esta motora está construída na escala 1/10 e tem comprimento de 150cm.
A construção é excelente e denota a prática do construtor, tendo-se baseado em planos reais, mas o aspecto da decoração teve de ser improvisado, à falta de fotos da embarcação à altura.
Agradeço ao Sr. Joaquim Castro o contacto e envio das fotos do modelo, pois para além de toda a beleza que ostenta, representa as antigas motoras de “popa de leque” que me encantam. Por outro lado é mais um modelo de uma embarcação portuguesa e isso tem a maior das importâncias, visto que normalmente os modelistas escolhem modelos estrangeiros, quando o passado da construção naval portuguesa é riquíssimo, e tão pouco explorado.
Já está disponível para leitura grátis o número 2 da revista de modelismo naval da associação T.E.A.M., da Gafanha da Nazaré. Um excelente trabalho levado a cabo por esta associação, que leva a paixão pelo modelismo naval ao seu expoente máximo, não só pelos modelos que elaboram, mas também pelo complemento de uma revista. Basta clicar na imagem para aceder à revista.
Ainda há dias trabalhava eu nos meus modelos usando molas e esta dica vem mesmo a calhar, para as transformar em grampos
«António Fangueiro é o próximo convidado do projecto pedagógico “Património Marítimo - Aprender e Marear na Lancha Poveira”, uma iniciativa com o apoio da Biblioteca Municipal.
A Escola do Século irá receber dia 15 de Março, às 14h00, uma oficina de modelismo naval onde as crianças vão conhecer e aprender como se faz algumas réplicas de embarcações tradicionais poveiras com o convidado desta atividade.
A construção de modelos é a melhor forma de mostrar e contactar com aquelas magníficas embarcações que eram, já nos anos 80, uma memória no areal e uma criança, hoje em dia, nem sonha que elas ali estiveram antes.
Passando pelas variadas dimensões, cores, nomes, símbolos, marcas ou padrões de ordenamento de todos esses elementos, tudo se revela fascinante nestas réplicas, meio essencial de um pescador e que, à época, tinha um papel fundamental na sociedade.
António Fangueiro nasceu em Vila do Conde em 1975 e viveu sempre na Poça da Barca, "virado a Norte" e com a Póvoa de Varzim como maior referência, pois os seus progenitores sempre estiveram ligados à atividade piscatória e a esta cidade. Desde cedo que se relacionou com o mundo da pesca e com todos os seus intervenientes.
Ao longo deste ano lectivo a Escola do Século, em parceria com a Biblioteca Municipal, tem vindo a desenvolver este projecto que inclui a dinamização de actividades lúdico-pedagógicas sobre a valorização do património marítimo local, abrangendo várias áreas temáticas e convidando diferentes intérpretes de acordo com complementaridade multidisciplinar ministrada no ensino básico.»
in CAMARA MUNICIPAL DA PÓVOA DE VARZIM online.
A escuna “Bluenose”, sobre a qual já escrevi anteriormente, é o símbolo da herança marítima da Nova Escócia e orgulho do Canadá, representado na sua moeda corrente e talvez o mais famoso veleiro do mundo na sua classe. Há cerca de 80 anos, recebeu o título de “Rei do Atlântico Norte” como campeão invencível do Troféu Internacional de Pescadores, bem como uma das escunas de pesca de maior sucesso do seu tempo, sendo Lunenburg o seu porto de abrigo. Desde a sua criação pela mão do designer W.J. Roué, ao lançamento a 26 de Março de 1921 no estaleiro de Smith & Rhuland em Lunenburg, passando pelas ilustres carreiras de competição e pesca nos anos 20 e 30, pela tenacidade a representar o Canadá nos E.U.A. e Europa, o “Bluenose” firmou o seu lugar na história do Canadá, aclamado internacionalmente.
Quando se fala em navios ornamentados, a partir do séc. XVI surgem outras potências marítimas como a Holanda ou Inglaterra e a construção naval atinge grandes desenvolvimentos. Um deles era na ornamentação dos navios, fossem de guerra fossem de pesca, fossem de transporte. Esta é a popa do conhecido “Wasa”, navio da Suécia de 1626 que não navegou mais de uma milha. Afundou-se por erros de cálculo de estabilidade... não pelos ornamentos.
Comprimento 14,00m Boca 3,80m Pontal 1,77m
Embarcação construída em Vila do Conde, foi a primeira adquirida em Portugal pelo meu avô paterno em 1960, após 15 anos na pesca do bacalhau.
Numa altura em que quase não se usavam redes de emalhar na pesca, estas motoras dedicavam-se sobretudo à pesca com trole (aparelhos com centenas de anzóis que permitiam seleccionar o peixe, preservando o ecossistema marítimo... tal como a pesca do bacalhau à linha, entre outras).
O comprimento destes barcos variava entre os 9 e os 14 metros, tinham motor a gasóleo e uma vela auxiliar “poveira” para situações de falha do motor em alto mar, notando-se ainda esses elos ao passado da pesca à vela também nas duas forquetas a bombordo onde poisa uma verga, ou ainda no uso da tradicional “polé” à proa, para alar o aparelho.
Este design de motoras, com influências das galegas de Vigo, Peniche ou Algarve mas muito mais elegante (note-se por exemplo a “popa de leque”), foi um dos desenvolvidos nos estaleiros de Vila do Conde e ali construíram-se dezenas destes barcos entre finais dos anos 40 até meados dos anos 60, na sua maioria destinados ao porto vizinho da Póvoa de Varzim.
Eram barcos de pesca que ainda prendem o olhar, dum tempo em que se construía por dinheiro... mas também por gosto.
Modelo elaborado por António Fangueiro © - 2011
«O Ecomuseu Municipal do Seixal vai promover, ao longo do ano lectivo de 2010/2011, um atelier trimestral sobre representação arqueológica, à escala, de embarcações históricas e tradicionais.
A iniciativa denomina-se Atelier “Modelismo e Arqueologia Naval”, decorre no Núcleo Naval do Ecomuseu Municipal do Seixal, na Arrentela, um Sábado por trimestre e inclui uma exposição de modelos em construção, um workshop e uma conferência sobre modelismo e arqueologia naval.
A parte expositiva do atelier está aberta ao público em geral e é constituída por modelos realizados no âmbito das actividades de formação do Ecomuseu e por peças trazidas por participantes externos (sujeitas a selecção). Estas últimas deverão respeitar paradigmas de escala e de rigor construtivo e representar, por ordem de preferência, barcos do Tejo, embarcações nacionais, outros modelos construídos de raiz a partir de planos e/ou documentos originais e, por fim, modelos construídos a partir de caixas de construção comerciais em madeira.
Para cada sessão estão previstos workshops sobre técnicas de preparação e tratamento da madeira, confecção de poleame, colocação de aparelho, fundição de metais, pintura … e um conjunto de conferências sobre a história da construção naval da Antiguidade ao Renascimento, viagens e navegações, barcos tradicionais do Tejo …. (os temas concretos de cada sessão serão oportunamente anunciados).
As sessões do Atelier “Modelismo Naval e Arqueologia” decorrem entre as 10h00 e as 17h00, com intervalo para almoço, e realizam-se nas seguintes datas:
-1ª Sessão: Dia 4 de Dezembro de 2010;
-2ª Sessão: Dia 12 de Março de 2011;
-3ª Sessão: Dia 25 de Junho de 2011;
-4ª Sessão: Dia 17 de Setembro de 2011;
Este atelier pretende ser um ponto de encontro trimestral para quem faz do modelismo um instrumento privilegiado para o estudo, a preservação e a promoção do património marítimo e da história da náutica.
O atelier é de livre acesso. No entanto, para apresentar peças à exposição e participar nos trabalho de formação é necessário realizar uma inscrição prévia, sem custos, por e-mail para carlos.montalvao@cm-seixal.pt , indicando nome, contactos e identificação do modelo a apresentar.
Os participantes são convidados a inscrever-se num almoço de confraternização, sendo que a refeição terá ementa e preço fixo previamente comunicado aos eventuais interessados.
A iniciativa possibilita o encontro e a troca de experiências e da saberes entre amadores e profissionais ligados à prática do modelismo e ao estudo arqueológico das embarcações históricas e tradicionais e é uma excelente oportunidade para vincar as potencialidades do modelismo naval enquanto instrumento privilegiado no fomento do estudo, da conservação e da promoção do património marítimo e da história da náutica.»
«Durante as Guerras Napoleónicas (1793-1815) entre França e a Europa, de ambas as partes de faziam prisioneiros. A maioria deles acabaria confinada, por vezes durante muitos anos, em Inglaterra e na Escócia. Durante os primeiros anos, enormes cascos de navios abatidos eram usados para servir de prisão aos miseráveis. Mais tarde, começaram a construir-se complexos em madeira para acolher cerca de 8.000 prisioneiros, como o de 1797 de Norman Cross, Peterborough, em Inglaterra. A prisão de granito em Dartmoor, iniciada em 1805, receberia os seus primeiros prisioneiros em 1809.
Estes prisioneiros passariam então, vários deles, a construir modelos de navios com os materiais que tinham disponíveis, como restos de madeira, ou osso de restos de comida. Desenvolveram assim uma forma de arte e os modelos eram depois vendidos ao público, através dos guardas das prisões. Este intercâmbio fornecia aos prisioneiros também o marfim e ferramentas diversas, de modo a que os modelos fossem o mais realistas possível.
O velame e cordame era feito com cabelo humano, de cavalo, seda ou outro qualquer material aplicável que conseguissem obter. Na maior parte, os cascos dos modelos eram esculpidos em madeira e depois revestidos com finas placas de osso ou marfim. As restantes partes do navio como os mastros e retrancas eram também em osso ou marfim.»
texto traduzido da página de Manfred Stein sobre o tema.
imagem - colecção do Museu Marítimo de Greenwich, Inglaterra.
Recentemente recebi a indicação desta nova página web pelo seu autor, Manfred Stein a qual de imediato me chamou à atenção pelo conceito raro de modelismo naval que passa a divulgar. Modelismo naval elaborado por prisioneiros de guerra, com os materiais que tinham disponíveis. Alguns navios tinham até a pregaria ou outras partes metálicas em ouro, ouro esse das alianças de casamento dos próprios prisioneiros. Hoje em dia, estes navios são altamente procurados por museus e coleccionadores, atingindo valores exorbitantes.
Abaixo fica o link para a página de Manfred Stein, onde se encontram outros links de museus e coleccionadores detentores de modelos da época.
bacalhoeiros canadianos-americanos
relatos da lancha poveira "fé em deus"
A Frota Bacalhoeira Portuguesa.
filme Uma Aventura na Pesca do Bacalhau
documentário "A Pesca do Bacalhau" - 4 partes
filme 1952 - n/m "Alan Villiers" - Estaleiros Navais de Viana do Castelo
filme 1956 - n/m "São Jorge", construção e bota-abaixo
filme 1957 - l/m "Oliveirense"
filme 1958 - Bacalhoeiros em Viana do Castelo
filme 1964 - n/m "Novos Mares", chegada à Gafanha
filme 1967 - "Os Solitários Pescadores-dos-Dóris"
filmes 1977 a 1991 - Nos Grandes Bancos da Terra Nova
filme 1981 - "Terra Nova, Mar Velho"
História / Filmes de referência à Pesca do Bacalhau
Confraria Gastronómica do Bacalhau - Ílhavo
Lugre-patacho "Gazela Primeiro"
Lugre "Cruz de Malta" ex-"Laura"
Lugre "Altair" - "Vega" - "Vaz"
Lugre "Estrella do Mar - "Apollo" - "Ernani"
Lugres "Altair" "Espozende" "Andorinha" "S. Paio" "Cabo da Roca"
Lugres "Silvina" "Ernani" "Laura"
Lugres "Sotto Mayor" "São Gabriel"
Lugre-motor "Creoula" - Revista da Armada
Lugre-motor "Santa Maria Manuela" - Renasce
NTM Creoula em St.John´s, Agosto 1998
A Campanha do "Argus" - Alan Villiers
Lugre-motor "Argus" / "Polynesia II"
Lugre-motor "Primeiro Navegante"
Lugre-motor "Santa Maria Manuela"
Lugres-motor "Maria das Flores" "Maria Frederico"
A Inspiração dos Cisnes 1 (Inglês)
A Inspiração dos Cisnes 2 (Inglês)
A Inspiração dos Cisnes 3 (Inglês)
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 1
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 2
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 3
Navio-mãe "Gil Eannes" - Fundação
Navio-motor "Capitão Ferreira"
Navios-motor "Capitão Ferreira" "Santa Maria Madalena" "Inácio Cunha" "Elisabeth" "São Ruy"
Navio-motor "Pedro de Barcelos" ("Labrador" em 1988)
Arrastão "Santa Maria Madalena" 1
Arrastão "Santa Maria Madalena" 2
Arrastão "Leone II" ex-"São Ruy"
Arrastão "Álvaro Martins Homem"
Arrastão "Argus" ex-"Álvaro Martins Homem" 1
Arrastão "Argus" ex-"Álvaro Martins Homem" 2
Arrastão-clássico "Santo André"
Arrastões-popa "Praia da Santa Cruz" "Praia da Comenda"
Arrastão-popa "Inácio Cunha" hoje "Joana Princesa"
Arrastão-popa "Cidade de Aveiro"
Estaleiros de Viana do Castelo
# Quando o "Cutty Sark" foi o português "Ferreira"
# Quando o "Thermopylae" foi o português "Pedro Nunes"
# Quando o "Thomas Stephens" foi o português "Pêro de Alenquer"
# Quando o "Hawaiian Isles"/"Star of Greenland"/"Abraham Rydberg III" foi o português "Foz do Douro"
filmes - Mares e Rios de Portugal.
Catraia Fanequeira de Vila Chã, Vila do Conde
Maria do Mar - Nazaré, anos 30 - 9 partes
Tia Desterra - Póvoa de Varzim - 12 contos
Douro, Faina Fluvial - 1931 - 2 partes
Pescadores da Afurada, anos 60 - 2 partes
Palheiros de Mira - Onde os Bois Lavram o Mar - 1959
Lagoa de Santo André - 3 partes
Douro, Descida do Rio - 2 partes
Algarve, Atum na Costa - 2 partes
Estaleiros Navais de Viana do Castelo - 65 anos
A "Cumpanha".
Modelos de Navios de Prisioneiros de Guerra-POWs Bone Ship Models
A Lancha Poveira - Póvoa de Varzim
Museu Dr. Joaquim Manso - Nazaré
Bate Estacas - Barcos Tradicionais
Indigenous Boats - Barcos Indígenas
Carreteras, oceanos... - Galiza
Embarcações Tradicionais da Ria de Aveiro
COREMA - Associação de Defesa do Património
Singradura da Relinga - Galiza
O Piloto Prático do Douro e Leixões
Olivença é Portuguesa.