Quarta-feira, 5 de Janeiro de 2022
Pelas palavras de Raúl Brandão.

«O poveiro não usa faca, mas é terrível e certeiro com pedras na mão. Ou porque lhe cortassem a caça, estragando-lhe as redes, ou porque andassem de rixa velha, havia às vezes no alto mar verdadeiros combates entre poveiros e sanjoaneiros. Os barcos avançavam uns para os outros à força de remo e a pedrada fervia. Os da Póvoa, que são, creio eu, os únicos pescadores que usam pedras em lugar de chumbeiras, levavam sempre a melhor. Às vezes chegavam à abordagem, de remos no ar, numa algazarra feroz, e havia feridos e até mortos.»

 
Raúl Brandão, 1921 – “Os Pescadores”.
 
É precisamente essa rivalidade que estas duas imagens demonstram no filme “Ala-Arriba”, onde as pedras são as armas de arremesso entre barcos, ao que parece neste caso, da mesma comunidade. Volta a ser evidente a importância do mar como território dividido e a respeitar entre hierarquias ou por pescadores de outras paragens. Ainda assim, o poveiro também ia pescar a outros mares, a Sul e a Norte e problemas “de invasão” semelhantes ocorriam.
Curiosamente, quando se descreve a estrutura social desta comunidade, por exemplo por Santos Graça, refere-se que era uma comunidade onde o crime era praticamente inexistente, o que denota sem dúvida como no mar a história era outra. De novo o mar se prova não só como o que dá sustento, mas também onde se acertam contas, fora das “confusões” e intromissões alheias em terra.


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Quinta-feira, 5 de Dezembro de 2019
A preto e branco.

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Em 1940, foi elaborada em Portugal uma exposição sobre o mundo português da altura, contendo alguns dos mais relevantes locais, tradições e figuras nacionais.

O pescador poveiro foi também uma das figuras escolhidas. Seria interessante saber quem é este "lanchão" nas fotos.

in "A Exposição do Mundo Português de 1940 sob a objetiva do fotógrafo Casimiro dos Santos Vinagre."

 


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Quarta-feira, 4 de Dezembro de 2019
As companhas poveiras de Lourenço Marques - Moçambique.

«A maioria desses lobos do mar reside e trabalha em Lourenço Marques. Durante os breves dias que estive na grandiosa capital de Moçambique procurei, por isso, encontrá-los e trocar com eles algumas impressões.

Na cidade toda a gente conhece a “casa dos poveiros”, à rua Engenheiro Lapa, atrás da Capitania. Os meus conterrâneos são populares e o edifício, por seu turno, é dos mais antigos da povoação. Trata-se duma velha moradia, alta e de paredes caiadas de amarelo, colocada próximo da imponente sede do jornal “Notícias”.
Felizmente que se encontravam em casa bastantes poveiros quando lá fui. Seria meio-dia. No cimo da escada, um pescador fazia a barba ao outro, já idoso. Declarei a minha identidade e o fim ao que vinha – para os cumprimentar e conversarmos um bocado. Logo a “operação” terminou e se aproximaram mais caras sorridentes, que reflectiam almas francas em corpos fortes e rudes.
Cerca duma hora estivemos em alegre convívio, e estes sessenta minutos representam, sem dúvida, um dos mais perduráveis momentos da minha sugestiva excursão.
Vivem em Lourenço Marques perto de 60 pescadores poveiros, distribuídos igualmente por três “companhas”, cada uma com a sua traineira: a “Luz Divina”, a “Esperança” e a “Gabriel Teixeira” (nome do actual e querido Governador Geral da Colónia), de que são os verdadeiros donos, labutam eles quase diáriamente. E após três ou quatro anos de ausência vão até à Póvoa descansar os corpos, ver as famílias, enquanto os navios sofrem as indispensáveis reparações. Por tal motivo, uma companha tinha partido para o Continente havia dias, no “Pátria”. Mas em breve outra chegaria para a substituir.
Remonta a 1921 o ano em que os poveiros começaram a vir pescar para as costas de Lourenço Marques, e alguns lobos do mar desse primeiro grupo ainda por cá mourejam, tendo ido, no entanto, várias ocasiões à terra natal.
Como marítimos, os poveiros gozam na cidade de grande consideração, conforme me disseram várias pessoas. São os únicos pescadores que se atrevem a saír a barra e a colher, no mar alto, o pargo e outros peixes. Depois dos poveiros estão os gregos, os quais porém, nunca se aventuram a ultrapassar a baía.
A sua vida decorre ordinariamente nas traineiras. Quando as demoras em terra têm maior duração, vão até casa, autêntica república democrática, onde não existem distinções e onde, durante um mês, cada um se encarrega, sucessivamente, duma tarefa: este, das compras, aquele, da cozinha, outro, do peixe, etc.. O mestre comanda a faina de bordo e toma a seu cargo as contas. É igual para todos a simplicidade dos quartos, apenas com as camas, as arcas, uma mesa, e mil objectos pendurados nas paredes, de vigas a descoberto. Uns aos outros de ajudam nos seus trabalhos e dificuldades. Segundo contaram, o “Porquinho”, conhecido fígaro do bairro da Lapa da Póvoa de Varzim, pensou um dia em establecer-se em Lourenço Marques, a fim de pôr o seu ofício à disposição dos pescadores residentes na capital. Desistiu, contudo, ao saber que eles estavam habituados a cortar o cabelo e a fazer a barba recíprocamente, conforme, aliás, eu observei!
Perguntei-lhes se não gostariam de ter em Lourenço Marques um bairro só para pescadores da Póvoa, uma vez que eram tantos. Tal oferta já lhes havia sido feita – responderam – com a condição de trazerem as famílias para a África. Mas eles parece preferirem viver sózinhos, em camaradagem. “A vida passa-se quase toda a bordo; não vale a pena”. Além disso “a mulher está velha...” – disseram-me, explicando-se. Os novos, porém, acalentam esse sonho, como depreendi de algumas das suas frases. Seria na verdade interessante e compensadora uma realização desse género.
Para já os meus conterrâneos contam com o carinho do público, que os admira e respeita, e com a gentileza das autoridades da Capitania, muito suas amigas e atenciosas. E a assistência médica, gratuíta, agrada completamente.
Quanto ao amor pela terra-mãe, conserva-se bem vivo nos seus espíritos, o mesmo sucedendo no que respeita às tradições folclóricas da Póvoa. O traje usado na praia de Varzim mantem-se no porto de Lourenço Marques; a mesma camisa axadrezada, o boné de pala e a boina, as calças enfiadas nas botas de borracha ou descidas até aos socos. Nas paredes dos quartos, ao lado de fotografias de entes queridos, vi igualmente gravuras das imagens veneradas na igreja da Lapa. Por coincidência, no dia seguinte ao da minha visita, 25 de Setembro, festejava-se na Póvoa o Senhor dos Aflitos. Pois a data não foi esquecida entre os pescadores varzinenses de Lourenço Marques, realizando na traineira “Esperança” um almoço de arromba, precedido de cerimónias religiosas num dos templos da capital.
 
do Boletim Geral das Colónias nº 301 – Vol. XXVI, 1950, pags. 177,178
publicado no Diário do Norte, Porto, por Flávio Gonçalves.
 
As fotos que coloquei a ilustrar foram o primeiro passo para ter chegado a este artigo de Flávio Gonçalves. Curiosamente, estes barcos são da Ilha de Moçambique, muito longe de Maputo, onde este texto se centra. Imediatamente estes barcos revelam o passado poveiro em Moçambique, na forma como alguns deles estão pintados. O nome pintado ao centro de uma larga lista, bordeada por duas linhas finas de outra côr a todo o comprimento do barco, e o restante do barco ainda noutra côr, é tipicamente poveiro, desde pelo menos inícios do séc. XX.
A não ser que poveiros também se tenham fixado na Ilha de Moçambique, que fica a 600 km de Maputo, (o texto de facto inicia-se com “A maioria desses lobos do mar reside e trabalha em Lourenço Marques.”) este modo de decoração poveira denota a profunda influência (e seu modo de pescar) que os poveiros da antiga Lourenço Marques terão deixado na população piscatória nativa.
Sendo as costas de Moçambique influenciadas por comerciantes árabes longo tempo antes da presença portuguesa no séc. XVI, essa vertente está também muito presente na maioria dos barcos moçambicanos de hoje e nas suas velas, puramente latinas, mas repare-se no detalhe da vela da primeira foto... ligeiramente cortada junto da proa. Algo também típico dos barcos poveiros e suas velas de pendão de amurar à proa.
Mais uma vez se comprova que através dos barcos, sua tipologia e características também se chega às andanças dos homens, neste caso nas ex-colónias portuguesas e Brasil, Goa, Angola, etc, têm ainda muito desse passado a navegar.


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Segunda-feira, 20 de Maio de 2019
Apresentações.

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Sábado, 13 de Outubro de 2018
A preto e branco.

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Belíssima imagem da autoria de Artur Pastor, na praia do peixe poveira em 1953. Por detrás dos velhos pescadores locais, é possível admirar o seu principal instrumento de trabalho e vida, as inúmeras catraias e batéis de cores, simbologia e invocações tão variadas.



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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2018
Lanchas volanteiras - 1880

 
Para um aficionado da arquitectura naval dos antigos barcos de pesca portugueses, especialmente dos da minha terra, Poça da Barca / Póvoa de Varzim, esta foto encontrada há tempos é uma das mais extraordinárias que jamais vi sobre o tema.
Mostra-nos a ribeira da comunidade piscatória de A Guarda, na Galiza, situada perto da fronteira com o rio Minho. O ano indicado é o de 1880, sendo pois a imagem mais antiga que conheço onde se vêem barcos de pesca da tipologia “poveira”. A Guarda tem um antigo historial de contacto com a Póvoa e sua gente que lá rumava todo os anos em pregrinação e era comum antigamente o casamento entre galegos e nortenhos,
Estas lanchas na foto eram as famosas “volanteiras”, bem conhecidas também por Caminha, Gontinhães ou Viana do Castelo e nota-se ainda nalgumas detalhes de uso do 2.º mastro. Embora practicamente não seja referido hoje em dia quando se fala do “barco poveiro”, houve tempos em que estes barcos armavam 2 mastros, nomeadamente os de maior porte. Nota-se na foto também a não existência dos “corredores” laterais e as proas um pouco menos lançadas que nos barcos portugueses.
Esta foto faz parte de um grande espólio disponível na internet sobre a Memória do Mar da Galiza, cujo link está abaixo. Vale a pena a visita.
 
foto de A Memória do Mar – Galiza


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Quarta-feira, 16 de Maio de 2018
A preto e branco.

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Uma jovem moça das gentes do mar da Póvoa de Varzim, lava e acama vários peixe-espada brancos depois de os lavar na água do mar. Precisamente deste local onde ela se encontra, guardo belíssimas memórias da minha infância nos anos 80, quando o peixe ainda era aqui trazido pelos barcos e levado para a velha lota pelas mulheres. Foto de Artur Pastor, 1953.



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Segunda-feira, 22 de Janeiro de 2018
A preto e branco.

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Na antiga “Roda do Peixe”, as pescadeiras vendiam o seu peixe no areal da praia dos pescadores da Póvoa de Varzim. Magnífica pescada e variados peixes, exemplo da riqueza dos mares que os poveiros percoriam. Foto de Artur Pastor, 1953.



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Quinta-feira, 17 de Agosto de 2017
A preto e branco.

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Dia de nevoeiro na praia dos pescadores da Póvoa de Varzim. Afastadas, é possível notar as mulheres na apanha do sargaço. Dias estes de uma atmosfera bastante característica, de que tão bem me recordo, pois o nevoeiro transforma os sons da beira-mar tornando-os em algo abafado, que ecoa na humidade. Foto de Artur Pastor, 1953.



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Domingo, 23 de Julho de 2017
Um pouco do folclore poveiro.

SOMBRA MALDITA

 
«O Zacarias Come-Ranho era um pescador cinquentão do bairro Sul. Primeira linha do bacalhau, durante o defeso fazia uma perninha na catraia "Senhor dos Aflitos". Sempre ganhava algum. No fim de "beber a companha" numa loja conhecida do Ramalhão, regressava sozinho a casa pelo areal da Avenida dos Banhos. Só a lua lhe fazia companhia. Antes de chegar à Igreja da Lapa repara que uma sombra gigante o persegue. Dá uma corrida e a sombra faz o mesmo. Pára, e a sombra também. Alma do outro mundo? Demónio? Corredor? Avantesma? Coisa Ruim? - interrogava-se ele enquanto se benzia um milhão de vezes. Chegado à sua rua, dá uma corrida parra afastar a "sombra" que o perseguia e põe a chave à porta. Não se lembra de mais nada. Só se lembra que a sombra o agarra, dá-lhe dois murros e atira-o para a soleira da porta. De manhã, a mulher vendo-o naquele estado, camisa rota e ferido, pergunta-lhe:
- O que foi isso, homem? O que te fizeram?
- Ó mulher, fui perseguido por uma "coisa ruim". O demónio transformado em sombra, uma coisa do outro mundo! ... responde o Carias, mostrando o olho negro.
- Qual coisa do outro mundo, qual diabo! - mete-se na conversa a sua vizinha Maria das Dores que, entretanto, se aproximara.
- Quem o pôs nesse estado foi o meu homem. De madrugada sentimos uma chave na porta e uma voz avinhada a gritar desesperada: abre a porta que eu quero ir prá cama... abre a porta... Para acabar com aquela gritaria o meu homem levantou-se e, no escuro, deu dois murros ao atrevido intruso. Sem luz na rua nunca suspeitou que fosse o teu homem! Para a próxima o teu Carias que beba menos e que veja lá onde mete a chave!
Estava descoberto o mistério da sombra fantasma.»


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Sexta-feira, 24 de Março de 2017
A preto e branco.

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Na parte de fora do cais norte da Póvoa de Varzim, pequenos apreciam o bater das ondas contra o paredão e o enorme spray que assusta e atrái ao mesmo tempo. Foto de Artur Pastor, 1953.



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Segunda-feira, 14 de Novembro de 2016
Os Braços da Lancha.

os braços da lancha povoa de varzim

 



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Quinta-feira, 1 de Setembro de 2016
Comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira "Fé em Deus".

25 anos lancha_cartaz_net

2º SEMINÁRIO “MAR, EDUCAÇÃO E PATRIMÓNIO”

Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, 30 de Setembro de 2016, entre as 14h00 e as 17h30

«Este seminário, que está integrado nas comemorações dos 25 anos da Lancha Poveira Fé em Deus, visa partilhar conhecimentos e experiências de bibliotecas, arquivos, museus e escolas e centros de investigação sobre património marítimo e cultura do mar.

Os temas desta edição são a memória, as literacias, a conservação e o acesso à informação na era digital, bem como o papel das escolas na formação de competências ligadas à preservação do património marítimo. Contaremos com os contributos de José Bastos Saldanha (Sociedade de Geografia de Lisboa), Manuela Barreto Nunes (Universidade Portucalense), Luís Martins (IELT/Universidade Nova de Lisboa), Fátima Claudino (Escolas Associadas da UNESCO), Ivone Magalhães (Museu de Esposende e Rede Nacional da Cultura dos Mares e dos Rios), Luísa Salgado (Professora), Ana Simão (Profª Bibliotecária/Escola E.B. 2-3 Dr. Flávio Gonçalves), Albina Maia (Profª Bibliotecária/Escola Secundária Rocha Peixoto) e Manuel Costa (Biblioteca Municipal Rocha Peixoto e projecto da Lancha Poveira).

Para aceder ao programa/lista dos oradores e registar a sua inscrição gratuita, consulte a página da Biblioteca Municipal Rocha Peixoto

Manuel Costa

cartaz seminario lancha_net final (1)

cartaz expo mestre agonia_net (1)



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Sábado, 20 de Agosto de 2016
A preto e branco.

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Casas de pescadores da antiga Póvoa de Varzim e as crianças locais no seu meio natural, a praia, entre aprestos de pesca. Foto de Artur Pastor, 1953.



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Terça-feira, 21 de Junho de 2016
A preto e branco.

pvz APastor 1953 0056_M

Em cima do cais, por entre a penumbra de um dia de nevoeiro, os rapazaes pescam à cana na Póvoa de Varzim de 1953. Foto de Artur Pastor.



publicado por cachinare às 17:04
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Quarta-feira, 4 de Maio de 2016
A preto e branco.

pvz APastor 1953 0002_M

Junto à fortaleza de Nossa Senhora da Conceição, na Póvoa de Varzim, Artur Pastor imortalizava em 1953 a tradicional seca do peixe, com inúmeras raias e um cação, tão apreciados localmente. Ainda hoje este tipo de seca vai sobrevivendo entre Póvoa e Caxinas.



publicado por cachinare às 20:47
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