Regressou ontem à base na Póvoa de Varzim a sua réplica da embarcação tradicional de pesca do alto “Fé em Deus”. Depois de partir na passada quinta-feira dia 11 às 6 da manhã, o regresso à marina deu-se pelas 6 da tarde do dia 15. Foram quatro dias e meio de actividade rumo ao XI Encontro de Embarcações Tradicionais da Galiza, evento bianual organizado pela FGCMF – Federação Galega pela Cultura Maritima e Fluvial. Desta vez celebrou-se em Freixo – Outes, na Ria de Muros, sendo também o vigésimo aniversário destes encontros iniciados em 1993 e no qual já participaria a “Fé em Deus”.
Quase sempre entre névoa e com pouco vento, as cerca de 80 milhas náuticas da viagem correram bem à embarcação e aos seus 13 tripulantes, que foram muito bem recebidos, mais uma vez, pelos irmãos marinheiros da Galiza, entre eles participantes também da Catalunha e do País Basco.
Desde 2006 que sigo à distância estes encontros de embarcações, que este ano “só” tiveram perto de 100 embarcações participantes mas que em edições anteriores têm chegado aos cerca de 150. Finalmente este ano pude integrar-me nestes eventos a bordo da “Fé em Deus” e disfrutar de todos os barcos que conhecia tão bem por fotos, como a lancha xeiteira “Nova Marina”, a traiña de Vigo “Vigo 5”, o galeão das Rias Baixas “Illa de Cortegada”, entre tantos outros. A enorme equipa de voluntários proporcionou excelentes refeições, pavilhões de exposições temáticas e artesanato marítimo e concertos nocturnos que levavam a ir dormir só ao raiar do dia.
Toda a envolvência destas reuniões de embarcações permite conversar com tripulantes de vários barcos e descobrir os inúmeros aspectos similares nas artes de pesca, nomes das muitas partes dos barcos, sua estrutura e suas velas, etc. Tive também o prazer de conhecer pessoalmente um dos organizadores da Federação Galega, o amigo Xaquín Lores Torres, webmaster da página internet da Federação.
De Portugal estiveram presentes somente a “Fé em Deus” da Póvoa de Varzim e a catraia “Santa Maria dos Anjos” de Esposende.
Está de parabéns mais uma vez a FGCMF que em tempos bastante difíceis mantém com muito trabalho e boa-vontade das suas associações e pessoal envolvente estes eventos, autênticos actos de preservação de saberes passados que jamais se devem perder... em prol da felicidade do homem no seu contacto com a Natureza.
«A lancha poveira do alto é um barco de boca aberta, de quilha, roda de proa e cadaste. Arma uma grande vela de pendão de amurar à proa. Como não dispõe de patilhão, um leme alteado assegura essa função.
A “Fé em Deus” foi reconstruída segundo normas e modelos tradicionais locais e representa uma das últimas lanchas poveiras a ir ao mar na década de cinquenta do século passado.
“O início da construção deu-se a 27 de Fevereiro de 1991, com o levantamento da quilha no picadeiro e o bota abaixo, a 15 de Setembro do mesmo ano”, recorda João Feiteira, construtor da Lancha Poveira. E acrescenta: “embora o Alberto Marta e o Silva Pereira se tivessem envolvido no projecto, Manuel Lopes foi grande mentor e impulsionador da construção da construção da embarcação”.
João Feiteira nasceu na Póvoa de Varzim em 1925. Ainda criança começou a trabalhar no estaleiro na rua da Caverneira. Aos 18 anos de idade partiu para Moçambique, onde aprendeu todas as artes de construção naval: “cheguei a operário de primeira categoria a trabalhar nas lanchas.
Em Lourenço Marques fui funcionário da Marinha e regressei com a descolonização, em 1976. O Silva Pereira foi quem me deu guarida no Clube Naval, onde continuei a minha actividade de construtor naval. Mais tarde um, companheiro das Caxinas, hoje presidente da Junta de Freguesia de Vila do Conde, sugeriu-me uma sociedade e compramos um estaleiro e criamos o Postiga e Feiteira”.
Os primeiros passos para a construção da lancha poveira foram feitos de conversas com Manuel Lopes: “disse-lhe que tinha o desenho guardado na cabeça. Trabalhei em muitas lanchas e sabia fazer o trabalho de acordo com as características exigidas. Só era preciso definir as formas. Foi só passar da cabeça para o papel. Havia lanchas maiores, mas a Fé em Deus tem mais de 12 metros”.
Seis meses foram o tempo suficiente para fazer renascer a lancha poveira do alto. “Primeiro escolheu-se as madeiras, grande parte da lancha é pinho bravo. No projecto de uma embarcação definia-se logo a linha de água. Depois o cavername (esqueleto da lancha), a roda de proa, a quilha e o cadaste. A roda de proa é uma peça que faz curva. O pinheiro para abate era escolhido com aquela curva, e o cadaste é à ré onde tem as ferragens do leme e um compartimento para o mestre dormir. Os camaradas dormiam nas panas, no corpo da lancha. A quilha é feita de sobreiro, porque é uma madeira que em fricção com os paus de varar, que eram de pinheiro, fica polida e escorrega. Punha-se um bocado de sebo na quilha para ao varar deslizar melhor. Varava-se as lanchas para a areia, onde ficavam no tempo do defeso”. E conclui: “a lancha poveira para navegar bem e com velocidade tinha umas finuras muito delicadas. Dizia-se que tinha de ficar desempolada. O pescador gostava de ver a lancha a andar bem mas com segurança. As formas tinham de ser idealizadas de acordo com esses critérios. Creio que atingimos esse objectivo na Fé em Deus”.
Durante a construção da lancha poveira, João Feiteira recebeu várias visitas de Manuel Lopes. “Acompanhou sempre a construção e não queria que colocasse qualquer peça nem a fechasse sem que ele a fotografasse”.
A altura dos mastros tinha uma norma que por vezes era viciada pelos pescadores. “Fui muitas vezes à bouça escolher o pinheiro para o mastro, nem muito grosso nem muito fino, e com poucos nós para não partir. Era preciso meia dúzia de homens para pegar nele. Os mastros são sempre feitos de pinheiro porque o eucalipto é muito pesado. A verga é mais fina e tem mais uns metros. Por norma, o mastro vai desde a carlinga, de cima das galeotas passa o cadaste e sai fora da popa um bocadinho, já com o leme no lugar. Por vezes os mestres punham um mastro maior para aproveitar mais o vento. Havia uma rivalidade sadia”.
A dimensão da vela tem a ver com o tamanho do barco e do mastro: “dizia-se o pano e não a vela. O pano era talhado pelos pescadores. O Sarrão, que morava ao pé dos Correios, fazia os melhores panos”.
Na hora do bota-abaixo, João Feiteira diz nunca ter tido dúvidas: “eu sabia que tudo iria correr bem. A minha cabeça não me enganou no desenho. Senti uma grande emoção porque estava a reviver um passado distante, saído das minhas mãos, regressado das minhas memórias”.»
por José Peixoto - A Voz da Póvoa, 18 Julho 2012.
fotos 1 e 3 – José Peixoto.
Sensivelmente ao largo de Montedor, próximo a Viana do Castelo, a lancha poveira regressa da Galiza.
A anteriormente referida viagem da lancha poveira do alto “Fé em Deus” à Galiza, correu bem. Partimos da Póvoa cerca das 5:30 da manhã do dia 27 e foram doze horas e meia de viagem. O tempo sempre se manteve muito carregado, de um cinzento que misturava céu e mar numa única tonalidade. Após passagem da fronteira marítima, entramos no porto d´A Guarda para uma pausa rápida, porto esse também com grande tradição nas grandes lanchas de pesca volanteiras.
Chegamos então a Carril com o sol já baixo, e aí passamos a primeira noite, saíndo na manhã seguinte bem cedo, de novo a navegar, rio Ulla acima até Padrón, viagem de cerca de duas horas, só a motor e com a ajuda de um “piloto” local.
Após o regresso de novo a Carril e a um tardio almoço, aproveitamos o sol de fim de tarde para navegar para o porto de Ribeira, onde atracamos na marina, jantamos e dormimos a bordo da lancha. A noite esteve ventosa e fria, mas para quem escolheu dormir numa pana (bancos intermédios destas embarcações), como eu, o abrigo foi excelente, não se sentindo qualquer ponta de vento ou frio.
Cerca das 5:30 horas locais iniciamos então a viagem de regresso, com céu limpo e vento já bom para içar vela. Rumamos pela parte de fora das ilhas, de modo a apanhar mais vento, e o resultado foi uma chegada à Póvoa em tempo recorde de dez horas! Sempre com o motor a trabalhar por segurança, a ondulação de 3 a 4 metros proporcionou horas de vela emocionante, com a lancha várias vezes a galgar ondas abaixo como uma prancha de surf, numa média de 10 milhas náuticas por hora. Esta era uma das sensações que esperava ter a sorte de encontrar nesta longa viagem, e assim foi.
Gostaria que se repetisse no futuro, pois a camaradagem da tripulação é ótima e continuo a ter a opinião que fazer parte da tripulação de um barco destes é um privilégio. Se a vida me forçar a ter de deixar o país em breve para encontrar trabalho... a lancha será das coisas que mais me custará abandonar.
Nos próximos dias 27, 28 e 29 de Julho, a lancha poveira do alto “Fé em Deus” irá em viagem até à província da Corunha, na Galiza. É o realizar de um antigo sonho da sua tripulação e principal mentor, o saudoso Manuel Lopes, cujo fim principal é uma peregrinação a Santiago de Compostela.
Assim, em memória das inúmeras embarcações de pesca da Póvoa que arribavam à Galiza no passado, e à devoção dos seus tripulantes, a partida será dia 27 bem cedo pela manhã, e consoante as condições de vento e de mar, prevê-se uma viagem que durará, espera-se, entre 12 a 14 horas. Após passar as rias baixas de Vigo e de Pontevedra, rumar-se-à à foz do rio Ulla, no qual iremos navegar no dia 28 de manhã até chegar a Padrón. Aí, será o ancoradouro da lancha e o início do resto da peregrinação por terra, até Santiago de Compostela.
Será a minha primeira viagem deste calibre, com tantas horas de mar, a qual me permitirá perceber melhor certos aspectos da vida dos pescadores de antigamente a bordo destas embarcações à vela, nomeadamente o cozinhar ou o dormir a bordo, “em cima da pana”.
Teremos o apoio da Asociación Cultural, Deportiva e Prestadora de Servicios Xuvenis "ROMPETIMONS", de Carril (Vilagarcia de Arousa), Pontevedra, que será essencial para que não se nos "rompa o timón” (leme) na foz e subida do rio Ulla. Esta associação possui um belíssimo galeão das rias baixas, o “Illa de Cortegada”.
Será extraordinário navegar nas águas da formosa costa galega, essa terra irmã. Que os ventos nos sejam favoráveis.
Meu São Pedro pescador,
Olhai a nossa "Fé em Deus"!
É símbolo de grande labor,
Cuidai-lhe os homens como aos teus.
foto e quadra - António Fangueiro
Mais uma vez foi hoje a lancha poveira do alto “Fé em Deus” dar uma voltinha de mar, de cerca de hora e meia. Os felizardos que tiveram o convite para vir abordo foram os alunos do 10.º ano, do Curso Profissional de Animador Sociocultural, da Escola Secundária Rocha Peixoto, que em parceria com a Biblioteca Municipal Rocha Peixoto, levou a cabo um registo de entrevistas realizadas a pessoas cujas profissões estão relacionadas com o Mar; o projecto “Histórias do Mar”.
Hoje com vento fresco e vaga ao largo de cerca de metro e meio a dois metros, a viagem correu melhor para uns do que para outros, com os habituais enjoos. Tivemos oportunidade de cambar a vela, uma manobra admirável de se ver, mas mais complicada quando o barco vai lotado de passageiros.
Nos próximos dias a lancha irá para o local onde estas embarcações, nos seus tempos áureos abicavam ao areal, a antiga praia dos pescadores, e aí estará ancorada em honra das festas de S. Pedro que se aproximam.
Na imagem pode-se ver o desatar dos rizes da vela, já em alto mar, pois iniciou-se a viagem com ela rizada, em conformidade com o vento que se esperava ao largo, mas que nunca foi mais forte que em terra.
O dia acordou cinzento, ventoso e com chuva, mas a ocasião era muito rara para a deixar passar sem registo. Foi neste passado dia 16 de Junho, dia da cidade da Póvoa de Varzim, que a lancha poveira do alto “Fé em Deus”, saiu do seu repouso aquático na marina e se veio pôr a seco em cima de uma “zorra”, junto à estátua do Cego do Maio.
Cerca das 8:30 da manhã já lá se encontrava e o dia começou a melhorar a partir daí, terminando solarengo e de céu azul. Foi uma operação que teve de ser preparada ao pormenor nos dias anteriores, nomeadamente uma limpeza ao casco e na construção do novo berço em madeira onde iria assentar.
Esta foi uma oportunidade ímpar para a comunidade presenciar esta embarcação em todo o seu esplendor fora de água e pena foi que não se tenha levantado o mastro e içado a vela, como chegou a estar previsto. Quiçá numa futura oportunidade.
Nesse mesmo dia pelas 20:00, a lancha iniciou a sua curta viagem de regresso à marina.
Este filme, muito pequenino, da autoria de José Peixoto, foi captado durante o ano passado, no 1.º Encontro de Embarcações Tradicionais da Póvoa de Varzim. É especial, porque mostra a lancha poveira do alto a navegar fora da barra e filmada a partir de outro barco que a acompanhou durante algum tempo. É por isso muito raro (infelizmente) e nele se nota a pujança desta embarcação a navegar com vento de feição. Relatos existem de viagens anteriores que infelizmente ninguém filmou, onde se navegou ainda com maior fulgor durante horas seguidas... . Grandes velejadores eram também os homens que tripulavam estas embarcações, desde as mais pequenas às maiores... enquanto existiram!
No passado sábado, aquando da 1.ª saída de “Fé em Deus” em 2012, o mestre e alguns membros mais experientes da tripulação notaram que o motor de apoio apresentava alguma vibração excessiva. Combinou-se então ontem à tarde retirar a lancha da água para verificar a seco qual seria a causa.
Como as fotos mostram, para além de uma enorme “barbicha” de algas a pender na roda de proa, a causa da vibração estava no hélice do motor, carregado de craca e mexilhão e que foi preciso raspar, com algum custo, como se nota no esforço do Carlos. Em breve iremos tratar de limpar todo o limo no casco abaixo da linha-de-água, para o voltar a proteger com tinta anti-vegetativa.
De volta ao seu poiso habitual, a lancha tinha ao seu lado o belíssimo veleiro português “Billiken II”, uma embarcação quase centenária recuperada no Cortinhal, em Fão, por João Esteves.
fotos - António Fangueiro.
No passado sábado decorreu a primeira saída oficial da lancha do alto poveira “Fé em Deus”, cujo mote foi o passeio oferecido a crianças de uma escola local. Foi também a minha primeira saída oficial a bordo desta emblemática embarcação como tripulante, e julgo que me senti tão criança como algumas das outras no concretizar do sonho.
Desde as 14 horas, que durante cerca de hora e meia a tripulação levou a cabo os trabalhos de aparelhagem, alguns deles a necessitar de bastante força e cuidado. Fosse o tirar do mastro e verga da água para dentro do barco, a colocação do enorme leme ou o içar da vela, tudo exige força e atenção. Aliás, tudo nesta embarcação é enorme e o pano (vela) é um portento visual admirável!
O mar estava calmo e o vento pouco permitia, mas a viagem durou cerca de uma hora e no regresso já poucos miúdos gritavam o “Ala Arriba” com o entusiasmo da partida, pois sentiram na cabeça e no estômago a realidade de um barco no mar.
Como em quase tudo na vida, é importante começar-se por baixo, ou pelo menos exigente, e foi isso que aconteceu no sábado. Viagens de 10-12 horas de mar, vento fresco e vagas de alguns metros serão o auge no decorrer das futuras viagens e consequente aprendizagem e experiência a bordo. Será aí que os relatos de jornadas heróicas dos antigos, terão reflexo tridimensional no presente, como já tiveram para vários tripulantes actuais.
O município da Póvoa da Varzim tem todo o mérito em manter a “Fé em Deus” no activo há já 20 anos, pois são imponentes as experiências de mar e vela que oferece. A memória dos antigos pescadores poveiros agradece e os seus descendentes têem a oportunidade de os relembrar, velejando.
foto de António Fangueiro.
Deu-se hoje início aos trabalhos de preparação da lancha poveira "Fé em Deus" para esta nova temporada de 2012. Para além de algumas verificações a bordo, entre elas alguma água acumulada no cavername, as principais tarefas foram dedicadas ao "pano" (a vela), onde foi necessário substituir cabos de reforço e segurança na testa (parte frontal), verificação da escôta e novo cabo também para o rosário, ou caçoilo, o anel de esferas em madeira que une a verga ao mastro no sobe e desce do pano. E que enorme pedaço de pano ele é!
Foram também colocados na água junto ao barco, o mastro e a verga, de modo a ganharem elasticidade e poderem aguentar as enormes forças a que o vento os vai sujeitar. No entanto há sempre o risco de quebrarem. Sendo este o meu primeiro dia como parte da tripulação deste magnífico barco, nada melhor que começar com o referido pano, pois é das parte de um barco tradicional menos conhecidas e focadas quando se fala nele. É como se vê, a parte mais complexa de manobrar.
bacalhoeiros canadianos-americanos
relatos da lancha poveira "fé em deus"
A Frota Bacalhoeira Portuguesa.
filme Uma Aventura na Pesca do Bacalhau
documentário "A Pesca do Bacalhau" - 4 partes
filme 1952 - n/m "Alan Villiers" - Estaleiros Navais de Viana do Castelo
filme 1956 - n/m "São Jorge", construção e bota-abaixo
filme 1957 - l/m "Oliveirense"
filme 1958 - Bacalhoeiros em Viana do Castelo
filme 1964 - n/m "Novos Mares", chegada à Gafanha
filme 1967 - "Os Solitários Pescadores-dos-Dóris"
filmes 1977 a 1991 - Nos Grandes Bancos da Terra Nova
filme 1981 - "Terra Nova, Mar Velho"
História / Filmes de referência à Pesca do Bacalhau
Confraria Gastronómica do Bacalhau - Ílhavo
Lugre-patacho "Gazela Primeiro"
Lugre "Cruz de Malta" ex-"Laura"
Lugre "Altair" - "Vega" - "Vaz"
Lugre "Estrella do Mar - "Apollo" - "Ernani"
Lugres "Altair" "Espozende" "Andorinha" "S. Paio" "Cabo da Roca"
Lugres "Silvina" "Ernani" "Laura"
Lugres "Sotto Mayor" "São Gabriel"
Lugre-motor "Creoula" - Revista da Armada
Lugre-motor "Santa Maria Manuela" - Renasce
NTM Creoula em St.John´s, Agosto 1998
A Campanha do "Argus" - Alan Villiers
Lugre-motor "Argus" / "Polynesia II"
Lugre-motor "Primeiro Navegante"
Lugre-motor "Santa Maria Manuela"
Lugres-motor "Maria das Flores" "Maria Frederico"
A Inspiração dos Cisnes 1 (Inglês)
A Inspiração dos Cisnes 2 (Inglês)
A Inspiração dos Cisnes 3 (Inglês)
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 1
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 2
Navio-mãe "Gil Eannes" - 1959-71 Capitão Mário C. F. Esteves 3
Navio-mãe "Gil Eannes" - Fundação
Navio-motor "Capitão Ferreira"
Navios-motor "Capitão Ferreira" "Santa Maria Madalena" "Inácio Cunha" "Elisabeth" "São Ruy"
Navio-motor "Pedro de Barcelos" ("Labrador" em 1988)
Arrastão "Santa Maria Madalena" 1
Arrastão "Santa Maria Madalena" 2
Arrastão "Leone II" ex-"São Ruy"
Arrastão "Álvaro Martins Homem"
Arrastão "Argus" ex-"Álvaro Martins Homem" 1
Arrastão "Argus" ex-"Álvaro Martins Homem" 2
Arrastão-clássico "Santo André"
Arrastões-popa "Praia da Santa Cruz" "Praia da Comenda"
Arrastão-popa "Inácio Cunha" hoje "Joana Princesa"
Arrastão-popa "Cidade de Aveiro"
Estaleiros de Viana do Castelo
# Quando o "Cutty Sark" foi o português "Ferreira"
# Quando o "Thermopylae" foi o português "Pedro Nunes"
# Quando o "Thomas Stephens" foi o português "Pêro de Alenquer"
# Quando o "Hawaiian Isles"/"Star of Greenland"/"Abraham Rydberg III" foi o português "Foz do Douro"
filmes - Mares e Rios de Portugal.
Catraia Fanequeira de Vila Chã, Vila do Conde
Maria do Mar - Nazaré, anos 30 - 9 partes
Tia Desterra - Póvoa de Varzim - 12 contos
Douro, Faina Fluvial - 1931 - 2 partes
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Palheiros de Mira - Onde os Bois Lavram o Mar - 1959
Lagoa de Santo André - 3 partes
Douro, Descida do Rio - 2 partes
Algarve, Atum na Costa - 2 partes
Estaleiros Navais de Viana do Castelo - 65 anos
A "Cumpanha".
Modelos de Navios de Prisioneiros de Guerra-POWs Bone Ship Models
A Lancha Poveira - Póvoa de Varzim
Museu Dr. Joaquim Manso - Nazaré
Bate Estacas - Barcos Tradicionais
Indigenous Boats - Barcos Indígenas
Carreteras, oceanos... - Galiza
Embarcações Tradicionais da Ria de Aveiro
COREMA - Associação de Defesa do Património
Singradura da Relinga - Galiza
O Piloto Prático do Douro e Leixões
Olivença é Portuguesa.